O programa Prefeitura na Comunidade leva os mais diversos serviços e atendimentos oferecidos pela gestão municipal aos moradores mais distantes da cidade, como atendimentos em saúde com médicos, dentistas e enfermeiros, exames e testes rápidos, vacinação, atendimento do Bolsa Família, entre outros.
O programa tem se tornado um sucesso a cada edição. Neste final de semana o Prefeitura na Comunidade foi realizado no km 80 da Estrada Transacreana (rodovia AC-090), mais precisamente na escola rural Major João Câncio. É a segunda vez que esse tipo de atendimento chega àquela localidade.
No ano passado, o Prefeitura na Comunidade realizou mais de nove mil atendimentos. Todas as secretarias da Prefeitura de Rio Branco estão envolvidas na realização do programa, mas a Secretaria Municipal de Saúde, de modo especial, é que realiza o maior número deles.
Entre as comunidades atendidas pelo programa neste final de semana estão Antimary, Capela, Escondido, Olho d’Água, Jarinal, Espalha, Oriente, Iaco e Itamaraty I e II, num universo de mais de vinte mil pessoas que não podem ter acesso, de modo frequente, aos serviços oferecidos pela prefeitura.
Este ano, além da escola João Câncio, outras edições do Prefeitura na Comunidade já foram realizados no Barro Alto, no Cajazeiras, no Macauba, localizado na boca do Igarapé Espalha, no Figueira e também no Boa Água, na Estrada do Quixadá.
A proposta do programa é aproximar os serviços oferecidos pelas secretarias e órgãos do município das pessoas, sobretudo aqueles que moram nas localidades mais distantes da cidade e que tem maior dificuldade de acesso a esses serviços.
Entre os serviços oferecidos aos moradores da zona rural está o acompanhamento do Bolsa Família, realizado pela Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcas) e os mais diversos atendimentos da Secretaria de Saúde.
A secretária Municipal de Saúde, Marcilene Alexandrina, faz questão de destacar que os serviços e atendimentos que são oferecidos às pessoas na cidade também são oferecidos aos moradores da zona rural, entre os quais atendimento do programa de saúde bucal, preventivo, vacinas, pré-natal, medicamentos, além dos mais diversos atendimentos médicos.
Em parceria com o Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), a prefeitura de Rio Branco oferece também a Justiça Comunitária. A Secretaria Adjunta da Mulher (Semam), além do projeto Mulher Cidadã, oferece ainda corte de cabelo e a Coor-denadoria Municipal do Trabalho e Economia Solidária (Comtes) participa do Prefeitura na Comunidade incentivando as atividades comerciais, gerando renda às famílias.
Para a diretora da escola Major João Câncio, professora Adriana Welck, a prefeitura de Rio Branco dá um passo importante na aproximação com os moradores na medida em que possibilita atendimentos e serviços que, de outra forma, eles não teriam acesso com a mesma facilidade.
O presidente da Associação dos Moradores e Produtores do Itamaraty, Valter da Silva, também destaca a política da prefeitura de Rio Branco. “Se não fosse essa iniciativa da prefeitura de Rio Branco, as pessoas que moram tão distantes não teriam todos esses benefícios”, destaca.
Para o prefeito Marcus Alexandre, o programa facilita a vida dos moradores da zona rural. “A prefeitura de Rio Branco trabalha para que todos os moradores da nossa cidade, inclusive da zona rural, possam ter acesso a todos os serviços, universalizando o atendimento de nossas equipes”, afirmou.
Oito médicos e três dentistas fizeram atendimentos nessa edição do Prefeitura na Comunidade
A secretaria Municipal de Saúde (Semsa) levou 8 médicos e 3 dentistas para o atendimento no programa Prefeitura na Comunidade, no Km 80 da Estrada Transacreana. A Semsa ofereceu ainda vacinação (inclusive a de HPV para as alunas da escola Major João Câncio), aferições, testes rápidos, exames e medicamentos. A vacinação antirrábica, para cães e gatos, também estava entre os serviços ofertados.
O atendimento odontológico é um dos mais procurados pela comunidade rural. Agora, além da extração dos dentes, os moradores têm a possibilidade de fazer limpeza e restauração. Oportunidade que a agricultora Maria Vaneide não teve quando era mais jovem: teve que arrancar boa parte dos dentes e usar dentadura. Agora ela e as filhas estão restaurando os dentes. “Esses mutirões agora são constantes aqui. E eu não vou deixar acontecer com minhas filhas, o que aconteceu comigo, que nova tive que arrancar vários dentes porque era só isso que os dentistas faziam pela gente aqui nas colônias”.
Outra agricultora da Transacreana, Verônica Silva, levou o filho, Mateus, de 12 anos, para fazer restaurações. Ela faz questão de manter a dentição do filho sem nenhuma perda, como as que teve na mesma idade dela. “Quando eu tinha essa idade, a gente só arrancava os dentes, mas meu filho, não vai ter que extrair nenhum dele”. (Stalin Melo e Sandra Assunção / Foto: Ascom PMRB)
