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A sete dias das eleições, candidatos ao Governo do Estado intensificam caminhada

Faltando apenas sete dias para o pleito eleitoral de 2014, os quatro candidatos que disputam o Governo do Estado correm contra o tempo para alcançar a simpatia do eleitor e garantir o melhor percentual nas urnas no dia 5 de outubro.

Levando em consideração as pesquisas divulgadas nos últimos dias, esta semana será decisiva para os candidatos para reverter um quadro adverso ou consolidar uma posição favorável para vencer a disputa.

Confira abaixo as propostas dos candidatos:

“Sou um candidato que de fato tem a responsabilidade de cumprir um plano de governo”, diz Tião Viana
 O candidato à reeleição pela coligação Frente Popular (FPA), governador Tião Viana (PT), ao longo de sua campanha, tem destacado as conquistas alcançadas durante seus quatro anos de governo. Para ele, um segundo mandato lhe dá a oportunidade de continuar contribuindo com o desenvolvimento do Acre.

“Tenho muita gratidão pelo povo do Acre, que está dando sinais de que ainda deseja que eu continue no comando do Estado, para que possamos dar continuidade aos avanços obtidos ao longo desses quase dezesseis anos em que a Frente Popular vem governando o Acre e trazendo o desenvolvimento para cá”, frisou.

Quanto aos projetos para a segunda gestão, o candidato petista afirma que uma de suas prioridades será a banda larga pública em todos os 22 municípios do Acre. “Um dos meus compromissos é a banda larga, com internet em alta velocidade em todos os municípios do Estado”, disse.

Em relação à saúde pública, o candidato lembra que o Acre é o primeiro Estado da Amazônia que fez transplante de fígado. “Já avançamos muito na saúde. Quando assumi, 100% dos casos das doenças coronarianas eram tratadas fora do Estado; hoje 99% são tratadas aqui”. Ele afirma que para esta segunda gestão, os avanços continuarão a ocorrer.

Quanto à segurança pública, Tião Viana frisa que o Estado já avançou consideravelmente. “Sei que não é o ideal, porém, temos que olhar para o que já conquistamos. Avançamos no aparelhamento da polícia, melhoramos as condições de trabalho da polícia. Aumentamos o número de profissionais nessa área”, disse.

Em relação ao futuro, o candidato afirma que irá “intensificar o sistema integrado, sistema inteligente, polícia comunitária e fazer ainda uma revisão no sistema prisional, para que ele possa ter uma modalidade de menor concentração de preso e um trabalho de redução de penas e ressocialização forte com os presídios agrícolas”, disse.

“Temos que fazer uma mudança geral nesse Estado”, diz Bocalom
 O candidato pela coligação Produzir Para Empregar, Tião Bocalom (DEM) afirma que seu governo será embasado nos princípios da transparência e disciplina. Ele afirma que sua primeira ação como governador será enxugar a máquina pública.

“Precisamos de um choque de gestão, enxugar a máquina pública, reduzindo o número de secretarias, sem precisar demitir funcionários, apenas os aproveitando melhor”, ressaltou.

Em relação ao desenvolvimento do Estado, o candidato afirma que o ideal é produzir para empregar. Ele acredita no potencial econômico que o Acre tem tanto na agricultura como na pecuária. “O projeto que sempre defendi foi produzir para empregar. Nós temos tranquilamente condições de dobrar o nosso rebanho bovino sem ter que desmatar uma árvore, apenas aplicando tecnologia para que a gente possa ampliar o número de animais por área trabalhada”, falou.

Para industrializar o Estado, o candidato pretende apoiar com incentivos fiscais e segurança jurídica todas as empresas que desejarem se instalar no local. “O objetivo é apoiar as empresas que já estão no Acre e que desejam ampliar seus negócios e as de fora que também desejam se instalar aqui”.

Na área de saúde, Bocalom ressalta que é necessária a contratação de mais profissionais para acabar com as filas de consultas, exames e cirurgias. “Pretendo implantar o Programa Saúde Itinerante, dando uma atenção especial à saúde da mulher. Todos os municípios terão hospitais mesmo que seja de pequeno porte e bem equipado com um raio X, ultrassonografia e aparelho de eletrocardiograma”, frisou.

Em relação à segurança pública, o candidato diz que ainda em seu primeiro ano de governo irá abrir concurso público para reforçar a segurança no Estado. “A intenção é contratar mais 3.200 policiais e adquirir novos veículos. Construir novas delegacias e quartéis da PM e reformar os atuais. Implantar a Polícia da Família, os Conselhos Comunitários de Cidadania, e construir os boxes da PM nos bairros”, ressaltou.

“É preciso que se gaste menos com o governo e mais com as pessoas”, diz Bittar
 O candidato pela coligação Aliança Por Um Acre Melhor, deputado federal Marcio Bittar (PSDB), durante todo o processo eleitoral, tem ressaltado a necessidade de se fazer uma reforma administrativa no Estado.

“Como governador a minha responsabilidade está em trazer uma qualidade de vida melhor ao acreano, em todos os sentidos. Minha primeira atitude será arrumar a casa. É preciso que se gaste menos com o governo e mais com as pessoas”.

Segundo ele, o Acre precisa diminuir os gastos e sair do patamar de devedor. “Cortarei em 40% as funções de confiança. Os cargos que continuarem existindo serão distribuídos por competência e deverão ter ficha limpa na Justiça. Isso se faz necessário para diminuir os gastos e consequentemente sair desse patamar de devedor”, falou.

Para alavancar o desenvolvimento do Acre, o candidato prometeu baixar a carga tributária, promovendo uma ampla reforma administrativa. Para industrializar o Estado, o candidato acredita que é preciso despartidarizar o governo. No lugar da política partidária, o saber, a técnica e o planejamento, além de saber qual a necessidade dos países vizinhos.

Em relação à saúde pública, Bittar afirma que irá fazer dois novos centros de exames, um na Capital e outro no Juruá. A pretensão, segundo ele, é combater, ao longo dos quatro anos de mandato, a demora na fila. O candidato afirma ainda que irá adotar o sistema de meritocracia.

Quanto à segurança pública, Marcio diz que sua prioridade será valorizar o policial. “Precisamos valorizar principalmente o servidor público, aquele que arrisca a própria vida para defender a nossa”, ressaltou.

Outro ponto questionado pelo candidato diz respeito ao trabalho nas fronteiras. “Temos que ter uma atenção especial também às fronteiras. Precisamos dar uma atenção especial para esta área. O objetivo é intensificar as fiscalizações na fronteira”, finalizou.

“Precisamos valorizar as nossas próprias peculiaridades regionais”, diz Antônio Rocha
 Disputando pela primeira vez o Governo do Estado, o candidato pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Antônio Rocha, ressalta que para desenvolver o Acre o ideal é trabalhar as peculiaridades do desenvolvimento econômico dentro da cidade. Ele afirma que existe uma falta de compreensão dos governantes de valorização do potencial local.

“O Acre, a região amazônica, de forma geral, ela tem o seu próprio potencial econômico. Temos que trabalhar com as peculiaridades a parte do desenvolvimento econômico dentro da cidade”, disse.

Quanto à industrialização, o candidato acredita e apoia um Estado industrializado, mas, não como forma de contribuir para superávits primários. “Não vemos a indústria como aqueles empreendimentos como forma de contribuir com os superávits primários até porque a indústria no Acre deve ser voltada para o desenvolvimento regional”.

Em relação a Segurança Pública, caso eleito, ele afirma que irá trabalhar a partir de um conjunto de ações integradas com outras políticas. “Minha ideia é criar um sistema integrado para melhorar essa área em nosso Estado.  Trabalhar essas várias áreas da política pública, desde a Educação à própria Segurança, comunidades, igrejas e aproveitar para juntos criarmos mecanismos eficazes, além de melhorar a parte estrutural das polícias”, ressaltou.

Em relação à saúde, o candidato diz que esta área deve ser vista de uma forma sistêmica. “A ideia é trabalhar a saúde de forma integrada, fortalecendo o Sistema Único de Saúde”. Precisamos resolver a questão estrutural e isto também passa pela valorização dos servidores. Precisamos cuidar para que o cidadão seja atendido em todos os períodos do atendimento médico, disse.

(Fotos: Divulgação)

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