“Trata-se de uma hipocrisia do poder público. Se a pessoa recebe um pequeno auxílio financeiro para se alimentar, por que ela não pode ter um local digno para morar?”, questiona o candidato ao Senado pela coligação Produzir Para Empregar, Roberto Duarte, propondo a doação de habitações para as família que sejam beneficiadas com o programa Bolsa Família. Com regras bem claras detalhadas em um projeto de lei, os recursos para o programa seriam provenientes do Governo Federal (75%) e o restante custeado pelos estados e municípios, sugere o candidato.
A proposta se diferencia do Programa de Subsídio a Habitação de Interesse Social (PSH), executado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em que os contemplados pagam pequenas prestações à Caixa Econômica Federal. “Se a pessoa recebe uma quantia do programa Bolsa Família, que tem todo um critério de seleção, ela não precisa mais provar a sua condição de pobre e muito menos se submeter a cadastros de espera”, argumenta Duarte.
Sempre identificada pelo governo como prioritária nas políticas para as áreas habitacionais, as camadas mais necessitadas da população continuam sem ter onde morar. “O programa Minha Casa, Minha Vida não supre nem 40% do déficit habitacional do Acre. Juntamente com os estados do Amapá, Ceará e o Distrito Federal estamos entre os piores do país”, informou o candidato, lembrando a promessa não cumprida do governo petista em construir 40 mil casas populares em quatro anos.
Ele também denuncia a baixa qualidade das obras construídas pelo Governo do Acre. “As casas construídas nos residenciais estão se desmanchando. Você passa a mão e cai a areia da parede. Quiseram economizar e fizeram obras de péssima qualidade”, critica Roberto Duarte, dizendo que a tão sonhada casa própria, para as pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza, virou um pesadelo para muitos cidadãos desavisados. (Assessoria)