Segundo levantamento realizado pelo Correio Braziliense, e divulgado no último sábado, 30, na maior parte das unidades da federação, os partidos que elegeram governantes em 2010 estão sendo derrotados no pleito deste ano. O estudo teve como base as pesquisas de intenção de voto divulgadas recentemente.
O levantamento aponta ainda que mesmo nos casos em que o atual governador já se reelegeu, a dificuldade em emplacar um sucessor é grande.
Das 27 unidades da federação, 22 terão, se confirmados os resultados das pesquisas divulgadas até o momento, troca de partidos que darão as cartas nos governos locais a partir do ano que vem.
Em apenas cinco federações é que continuarão, de acordo com o levantamento, as mesmas legendas no poder. São eles: Goiás, São Paulo, Paraná, Rondônia e Acre. Nos três primeiros casos, o partido é o PSDB. Em, Rondônia, o PMDB e no Acre, o comando está com o PT.
No Acre, o governador e candidato à reeleição, Tião Viana (PT), segundo as últimas pesquisas, segue na dianteira na disputa ao governo. O último levantamento mostra que Tião ganharia as eleições no 1º turno. Ele soma 5% a mais nas intenções de votos do que seus adversários.
No Maranhão, por exemplo, o escolhido para disputar a sucessão de Roseana, o peemedebista Edison Lobão Filho está bem atrás de Flávio Dino (PCdoB), que, se eleito, deve pôr um fim a uma hegemonia quase ininterrupta de mais de 50 anos, com exceção ocorrida em 2006, quando o pedetista Jackson Lago se elegeu governador, mas foi cassado em 2009.
Na Bahia, o carlismo, que deu sinais de vitalidade em 2012, está renascendo, diz a reportagem. Naquele ano, Antônio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto, foi eleito prefeito de Salvador, “contrapondo-se ao argumento de que a dinastia não sobrevive nos meios urbanos, por ser um estilo político entranhado nas classes mais populares”. O cenário baiano indica vitória de Geddel Vieira Lima (PMDB) ao Senado e Paulo Souto como governador, encerrando um ciclo de oito anos do PT no poder estadual.