A menos de 20 dias para o processo eleitoral deste ano, é possível visualizar, em Rio Branco, placas de diversos candidatos que compõem a Frente Popular do Acre (FPA) pichadas com inscrições que remetem à Operação G-7, deflagrada pela Polícia Federal no ano passado, que investigava um suposto esquema de fraudes em licitações de obras públicas. Na época, 15 pessoas, entre empresários e servidores, foram presos e 34 mandados de busca e apreensão cumpridos.
As pichações são atribuídas aos partidos de oposição, de acordo com o presidente do diretório regional do Partido dos Trabalhadores (PT-AC), Ermício Sena. “Lamentamos muito que a oposição tenha chegado a esse nível. Temos acatado toda e qualquer decisão da Justiça para que as coisas possam seguir de forma democrática, como deve ser”, afirma.
Sena afirma que uma ocorrência foi registrada na polícia e que, além disso, os advogados do partido devem entrar com uma representação junto à Justiça Eleitoral. “Não vamos aceitar esse tipo de agressão e já registramos a ocorrência. Vamos também fazer um pedido à Justiça Eleitoral, porque isso é crime. Queremos também que seja visto, nas barras da Justiça, a questão do dano ao patrimônio, porque o material foi feito no nosso comitê”, acrescenta.
Nas redes sociais, o candidato à reeleição Tião Viana se posicionou sobre o assunto, classificando as manifestações como “um sentimento de ódio nunca visto”. Disse ainda que a campanha deve continuar. “Vamos continuar fazendo uma campanha alegre de paz”, falou.