A urna eletrônica é uma tecnologia brasileira criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para dar mais agilidade, transparência e segurança às eleições. Neste domingo, 5, mais de 140 milhões de eleitores irão às urnas, segundo estimativa do TSE.
A primeira votação por meio de urnas eletrônicas realizada no Brasil foi em 1996. Nas eleições municipais de 2000, a eleição foi totalmente informatizada.
No segundo turno das eleições presidenciais de 2002, o TSE anunciou o vencedor às 23 horas. Já em 2006, o resultado saiu às 21h30, e, em 2010, foi divulgado às 20h04, registrando um novo recorde mundial na apuração da votação, segundo o tribunal.
Identificação digital
Em 2008, o TSE iniciou um projeto piloto que utilizava o sistema biométrico de identificação dos eleitores. O sistema identifica as impressões digitais de cada um, o que afastaria a possibilidade de fraude durante a votação. Pela biometria, é o próprio eleitor quem libera a urna eletrônica para votar.
Neste ano, 16,7% dos eleitores, o que representa cerca de 23,3 milhões, irão utilizar a identificação biométrica na hora do voto. Até as eleições municipais de 2012, 7,7 milhões já tinham se cadastrado no sistema, e a meta estipulada para este ano era chegar a 22 milhões, número que foi superado em 6,28%. Segundo o TSE, o objetivo é alcançar 100% do eleitorado até 2018.
Nas seções eleitorais que utilizarem a biometria, o eleitor deverá posicionar o dedo sobre o sensor biométrico, para identificação – sendo dispensada a assinatura do eleitor na folha de votação.
Na hipótese de problemas com o sistema biométrico, o mesário deverá verificar a foto constante no caderno de votação para só então autorizar o registro do voto.
A tecnologia brasileira foi adotada no Equador, Paraguai, Argentina, Costa Rica e República Dominicana. Nos Estados Unidos, México e Canadá, é usada a urna eletrônica, mas, em alguns estados e províncias, leis exigem o voto impresso conferido pelo eleitor. (FOTO: DIVULGAÇÃO)