* Aiiiin!
* Mais algum debate por aí?
* Diz que não, diz que não!
* Pior é que, hoje, ainda tem o último, na Rede Globo, entre os candidatos à Presidência da República.
* É, de fato, um momento interessante para avaliar as propostas, o conhecimento e o perfil dos participantes na disputa.
* Mas, convenhamos: o formato precisa, urgentemente, ser reinventado e, principalmente, dinamizado.
* O primeiro, o segundo da eleição… Vá lá. Ainda tem alguma graça.
* Daí em diante, torna-se cansativo para todos.
* Quase uma tortura ter que ouvir os mesmos discursos, as mesmas acusações, promessas, a mesma ladainha martelada, massivamente, nos últimos três meses.
* Foi essa a sensação, no debate da TV Acre, na noite da última terça-feira.
* Embora a emissora tenha se esforçado na produção, os candidatos estavam visivelmente esgotados.
* Ainda mais que já vinham de um duelo estressante, na noite anterior, na TV Gazeta.
* E, com o público, não foi diferente.
* Não fosse a performance divertidíssima do candidato Antônio Rocha, o telespectador poderia sofrer de overdose de tédio.
* Bichinho… Um minuto pra ele é uma eternidade, né?
* Ririri.
* A propósito, que nojinho da estratégia irritante dos candidatos Marcio Bittar e Tião Bocalom de isolar o candidato Tião Viana do debate.
* Coisinha de gentinha pequenininha, chatinha, miudinha, né?
* Eu, hein! Vocês não precisavam disso, candidatos.
* Ficou óbvio que foi uma artimanha combinada pra azucrinar o governador.
* Mas, não pegou bem…
* E, muito menos, contribuiu de forma positiva para a análise do eleitor e para o exercício da comunicação democrática, que a oposição tanto clama.
* A conferir o que as urnas do Estado irão dizer sobre tanta picuinha eleitoral.
* E, no país, tudo pode acontecer, né?
* Pelo menos é o que indicam as últimas pesquisas, divulgadas esta semana.
* Na última Datafolha, presidente Dilma Rousseff apareceu com tanta vantagem que, por pouco, não venceria no primeiro turno.
* Alcançou 40%, enquanto Marina caiu para 25%, e Aécio chegou a 20%.
* Mas, como dizem, pesquisas são apenas “recortes” de um determinado momento.
* Sobre o assunto, vale conferir bom artigo do pesquisador Davi Friale, na página 7, sobre a grande responsabilidade do eleitor ao decidir o voto.
* Ele critica a ideia do “voto perdido”, como se costuma dizer quando alguém vota num candidato que está em desvantagem nas pesquisas eleitorais:
* “Não existe ‘voto perdido’. Ou ele é consciente ou é irresponsável”.
* E continua:
* “Pesquisas são semelhantes à previsão do tempo: embora científicas, continuam sendo, apenas, previsões”.
* Ai, ai. Que orgulho do nosso bruxinho!