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Corrupção na Petrobras marca o último debate entre os presidenciáveis

 O último debate entre os presidenciáveis, antes da votação do primeiro turno da campanha, realizado pela TV Globo, na noite de quinta-feira, foi marcado pelo embate entre direto os principais candidatos, Marina Silva (PSB), Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).

A corrupção foi o tema mais abordado em todos os blocos. Assuntos como a CPI da Petrobras, Mensalão, Segurança Pública, Carga Tributária, privatização de estatais e a suposta utilização dos Correios em campanha eleitoral, também pautaram o embate entre os candidatos.

Dilma e Aécio protagonizaram vários confrontos, muitas vezes discutindo o legado dos governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula. Dilma criticou a política econômica do governo tucano e a taxa de desemprego no período. Aécio afirmou que Dilma falou “uma pérola” ao dizer que a inflação está sob controle. Inflação e Bolsa Família também foram muito citadas.

Dilma e Marina também travaram forte embate quando trataram sobre a autonomia do Banco Central. Marina lembrou que Dilma havia defendido a ideia em 2010 e que a “autonomia do Banco Central serve para evitar que a inflação cresça como está crescendo no governo de Dilma”. A atual presidente, por sua vez, declarou que Marina não sabia diferenciar autonomia de independência do órgão citado.

Levi Fidelix, por sua vez, acusou a candidata do Psol, Luciana Genro, de treinar guerrilha na Venezuela. Ela confrontou o candidato em relação as declaração feitas no debate anterior, no último domingo, em que pediu enfrentamento a gays. “Tu devia ter saído daquele debate algemado, direto para a prisão”, disse. Ele afirmou ainda que o candidato Eduardo Jorge não tem moral para fazer críticas ao candidato do PV e o acusou de fazer apologia ao crime.

As piadas de Eduardo Jorge também foram um dos pontos altos do debate. Ao discutir com Dilma sobre investimentos na educação e comentar sobre a aprovação de 75% dos royalties do pré-sal para a educação, o candidato do PV disse que “os royalties vão entrar pela porta dos fundos da saúde e a qualidade vai sair pela janela”.

 

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