O voto é opcional para quem tem entre 16 e 17 anos de idade e para pessoas acima dos 60. Enquanto para uns o voto é um sacrifício, outros já vêem a oportunidade como um exercício de cidadania, como é o caso da aposentada Marciana Barros de Lima, de 76 anos.
A idosa não perde uma chance de votar. Todo ano de eleição é decisivo para Marciana. Afinal, ela busca melhorias no Estado e no país em que vive.
Apesar de defender o direito do voto, Marciana admite que a disputa feroz entre os candidatos, às vezes, deixa o eleitor ainda mais perdido. “Achei essa campanha muito suja. Em anos passados, era tudo diferente”. Mas deixa claro: “Quero mudança”.
O primeiro voto
Ao contrário da experiente eleitora Marciana, o estudante Fábio da Silva Mendes, 18 anos, votou pela primeira vez neste domingo, 5. O jovem disse que definiu a sua escolha pela apresentação das propostas, pelos debates e pela campanha dos candidatos. “Eu já vinha acompanhando. Não fui pela cabeça de ninguém. Acredito que fiz a coisa certa”, afirma.
O estudante Alexandro Gonçalves, 18, também participou das eleições pela primeira vez. No entanto, ele criticou o fato de ser obrigado a votar. “Vim porque era obrigação. Estou totalmente desacreditado. Acho que política não resolve nada. Se resolvesse, o Brasil já tinha melhorado. Em um país que se diz democrático, o voto obrigatório não deveria existir. Deveria ser livre”, reclama. (Foto: Brenna Amâncio/ A GAZETA)