Em assembleia, os servidores do Banco Brasil, Caixa Econômica Federal e Basa, no Acre, rejeitaram a proposta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 8,5% nas verbas salariais e 9% no piso salarial. A decisão ocorreu na manhã desta terça-feira, 7, em Rio Branco.
Já os bancos privados Itaú, Bradesco, Santander e HSBC aceitaram a proposta e imediatamente retornaram as atividades. Uma nova assembleia que deve ocorrer na hoje, 8, para discutir novamente a proposta. A greve começou em todo o país no dia 30 de setembro.
Os bancários no Acre querem um reajuste de 12,5%, aumento do piso de R$ 1.940 para R$ 2.979,25, reposição das perdas salariais, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e fim de demissões sem motivos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre (Seeb-Ac), Edmar Batistela, a categoria vai se reunir novamente para analisar a proposta oferecida pela Fenaban. “Nós rejeitamos a proposta, mas vamos nos reunir novamente para decidir se aceitaremos a proposta”, diz Batistela.
Ainda de acordo com o presidente, a categoria continua com a proposta do reajuste de 12,5% , mas se houver um acordo entre todas as categorias do Brasil, os bancários do estado também vão aderir ao fim da greve. “Não podemos ficar na greve sozinhos, se em nível nacional houver uma aprovação geral, é provável que nós também aceitaremos”, disse.
Segundo a Contraf, as propostas do Banco do Brasil foram rejeitadas em Porto Alegre, Curitiba, Paraíba e Roraima. Já as propostas da Caixa Econômica Federal foram rejeitadas em Florianópolis, Bahia, Piauí, Amapá e Roraima. A greve também continua no Banco do Nordeste e no Banco da Amazônia. Tocantins também segue em greve.