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Manifesto marca mais uma audiência da Coopserge no Ministério do Trabalho

Associados da Cooperativa de Trabalho Autônomo em Serviços Gerais (Coopserge) realizaram um protesto nesta terça-feira (21) em frente ao prédio da Justiça do Trabalho na rua Benjamin Constant, no Centro. Nem mesmo a chuva atrapalhou o manifesto.

A ação foi ajuizada pelo MPT em dezembro de 2013 e questiona a Consolidação das Leis Trabalhistas. De acordo com o diretor executivo da cooperativa, José Roberto Araújo, o Ministério Público exige que a prestação dos serviços para Estado e Prefeitura sejam suspensos, assinar a carteira de todos os cooperados e pagar uma multa no valor de R$ 15 mil por danos morais.

No entendimento do MPT, ela presta os serviços, recebe o dinheiro e não paga os encargos, nem registra a carteira de trabalho dos cooperados. “Os trabalhadores da cooperativa estão inseguros, as pessoas estão com medo de perder seu posto de trabalho”, reclama.

De acordo com a cooperada Ághata Silva, através do trabalho conseguiu a terminar o curso superior, comprou uma moto e sustenta a família. “Assim como eu, tem outras pessoas que conquistaram muitas coisas. E tudo por meio da Coopserge. Não podemos ficar sem emprego”, desabafa.

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