O líder do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) na Assembleia Legislativa do Acre, deputado estadual Major Rocha, em pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira, 14, fez apelo às autoridades do Estado e do governo federal para intensificar as fiscalizações nas fronteiras com o Acre a fim de evitar a entrada do vírus ebola no País.
“Levando em consideração que 50% das pessoas que contraem essa doença acabam morrendo, o Ministério da Saúde deveria ter mais agilidade no envio de uma equipe de monitoramento permanente para os municípios de Brasiléia e Epitaciolândia, haja vista que são os locais de maior entrada de imigrantes”, ressaltou.
O parlamentar afirmou que segundo estatísticas do Conselho Nacional de Imigrantes, a cada quatro refugiados, um é oriundo do Senegal, país já teve casos de ebola confirmado no país.
“Existem mais de 300 imigrantes em nosso estado, inclusive de países afetados pela epidemia do ebola, aguardando sem nenhum tipo de controle, pelo visto concedido. Pessoas oriundas de país africano que já teve um caso de ebola confirmado. Estamos lidando com uma doença séria, portanto, temos que ter um cuidado redobrado”.
Rocha frisa ainda que “não se trata de nenhuma desconfiança dos profissionais de saúde do Acre e muito menos do Brasil, o alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reconhece que o mundo não está preparado para lidar com emergências sanitárias internacionais e averte que a proliferação de casos é resultado das desigualdades sociais no planeta”, afirmou.
Contágio
A infecção do ebola ocorre por contato direto com o sangue ou outros fluidos corporais ou secreções de pessoas infectadas. Ela também pode ocorrer se a pele ou membranas mucosas de uma pessoa saudável entrar em contato com objetos contaminados com fluidos infecciosos de um paciente com ebola, como roupa suja, roupa de cama ou agulhas usadas. O vírus não é transmitido pelo ar.