Os quatro candidatos que disputam o Governo do Acre, Tião Viana (PT), Marcio Bittar (PSDB), Tião Bocalom (DEM) e Antônio Rocha (PSOL) participaram na noite desta terça-feira, 30, do último debate nestas eleições, desta vez promovido pela TV Acre, afiliada Rede Globo, mediado pelo jornalista da Rede Globo, Júlio Mosquéra.
O candidato pela coligação Produzir Para Empregar, Tião Bocalom, abriu o primeiro bloco questionando o candidato da coligação Aliança Por Um Acre Melhor, Marcio Bittar, pelo endividamento do Acre. O tucano apresentou os números do endividamento, destacando que apesar de o governo trazer muitos recursos, os problemas de saúde, segurança e produção persistiram.
Ao ser questionado sobre o mesmo assunto, o candidato Bocalom fez um breve discurso citando dados sobre a dívida pública do Acre. Ele falou sobre o caso de empreendimentos do Acre, erguidos com dinheiro emprestado e que, segundo ele, não deram resultados. A indenização dos Soldados da Borracha também fez parte do repertório de questionamento dos oposicionistas.
O atual governador e candidato a reeleição, Tião Viana, usou o espaço das pesquisas obrigatórias para questionar os adversários sobre geração de emprego e renda, violência e outros temas. Ele ressaltou ainda os avanços na área da saúde, educação e infraestrutura.
O candidato Antônio Rocha voltou a jogar duro com os adversários. Rocha comparou Marcio Bittar a José Sarney ao especular quantas vezes o tucano veio ao Acre, em seus quatro anos de mandato.
Ao final do debate, o candidato Tião Bocalom agradeceu a todos os eleitores e pediu o apoio para o dia cinco de outubro. Ele reafirmou que acredita na vitória ainda em primeiro turno.
Marcio Bittar agradeceu a Deus e citou a importância de seu pai, Mamed Bittar, na formação de seu caráter. O tucano pediu votos para conquistar a vitória no dia 5 de outubro.
Tião Viana agradeceu a direção da emissora e disse que o mandato dele é pautado em defender o Acre e fazê-lo crescer na área de produção.
O candidato Rocha encerrou pedindo votos para o PSOL, incluindo majoritários.