O candidato ao governo do Acre, Marcio Bittar (PSDB), concedeu entrevista coletiva na manhã de segunda-feira, 6, no diretório regional do PSDB, onde falou sobre a expectativa para o segundo turno, no qual enfrentará o atual governador do Acre, Tião Viana (PT).
Para o tucano, a existência do segundo turno é um mérito do povo acreano. “Nosso povo sinalizou que deseja mais um tempo para analisar as propostas que estão sendo colocadas, para tomar uma decisão mais segura”, disse Bittar.
Quanto às futuras alianças, Bittar disse que a expectativa é que a coligação Produzir para Empregar, do candidato do DEM, Tião Bocalom, se junte a ele nesta disputa. “Não tenho problema pessoal com ninguém na política.
Nosso desafio é transformar esta eleição numa profunda reflexão do que pode ser feito para melhorar os índices do Acre. Bocalom vai ajudar nesta tarefa. Não tenho dúvidas nenhuma que o Bocalom pertence a este grupo”. O candidato informou à imprensa que não se pronunciou logo após o resultado da apuração dos votos em respeito ao candidato Tião Bocalom.
Em relação a sua linha de campanha, o candidato reafirmou que não pretende fazer mudanças. “Continuarei defendendo as propostas do meu plano de governo. Mais importante do que aponta o malfeito é mostrar o que pode ser melhorado. O conteúdo não muda. Vou manter a preo-cupação com os valores de minhas propostas. O Acre é muito mais que azul e vermelho. O Acre é de todo mundo. Não quero transformar uma eleição em guerra. Eleição é a oportunidade de fazermos uma profunda reflexão do Estado que temos e o que podemos fazer para mudá-lo”, pontuou.
Bittar falou também da expectativa de que Marina Silva apoie Aécio Neves (PSDB) no plano nacional. “Ela já sinalizou com esta possibilidade de apoiar Aécio Neves. O Beto, vice dela, já declarou que não vai com PT”, disse.
Quanto à afirmação do governador de que o candidato Antônio Rocha (PSOL) teria garantindo o segundo turno com menos de 0,5% dos votos válidos, o tucano lembrou que “Bocalom também obteve, portanto, a justificativa de Tião Viana não procede”.
O nome que comandará o Governo do Estado nos próximos quatro anos acontece no dia 26 de outubro, no qual será decidido também o próximo presidente da República. (Foto: Divulgação)