O candidato a governador Marcio Bittar (PSDB), da Coligação por Um Acre Melhor, disse nesta quarta-feira, 8, que não está preocupado com comentários maldosos, articulados pelo governo do PT para colocá-lo em atrito com aliados. “Isso não faz parte do jogo, mas o PT joga assim, paciência”, afirmou, por telefone, de Brasília, onde está desde anteontem cumprindo agenda com o candidato a presidente, Aécio Neves.
Marcio Bittar passou para o segundo turno no último domingo, 5, graças a uma somatória de votos da oposição, que tinha ainda como candidatos o ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom (DEM), e o funcionário público Antônio Rocha (PSol). Mais votado dentre os três, Bittar vai para a disputa nessa nova fase com a mesma plataforma política apresentada no primeiro turno. “Não mudará nada, porque foi com aquela campanha do primeiro turno que crescemos muito na reta final”, disse.
Com a campanha sendo organizada para ser lançada nas próximas horas na rua, Marcio Bittar entra no páreo apoiado, por uma onda nacional puxada pelo candidato a presidente Aécio Neves (PSDB), cujo crescimento foi equivalente ao seu, nos últimos dias antes da votação. O candidato tucano ao Governo do Acre ainda leva outra vantagem nessa disputa: o fato de ter ao seu lado o senador eleito, Gladson Cameli (PP), o xodó dessas eleições, totalmente disposto a “cair em campo” neste segundo turno.
Com tantas vantagens a seu favor, nessa segunda etapa do “jogo”, Marcio Bittar passou a ser alvo dos adversários por intermédio de ataques rasteiros, como a tentativa de lançar seus próprios aliados contra ele. Nas redes sociais e nos jornais ele aparece como se tivesse traído candidatos e o fato mais polêmico foi a distorcida informação segundo a qual ele teria ridicularizado os votos do candidato Antônio Rocha. “Não me preocupo com isso, porque a verdade prevalece. Estou interessado em receber as adesões que estão chegando e em grande número”, assegurou o tucano.
Marcio Bittar está em Brasília e deverá retornar a Rio Branco na noite desta quarta-feira com a notícia da vinda, sexta-feira, do candidato a vice-presidente do Brasil pelo PSDB, senador Aluysio Nunes, além de outras informações importantes do ponto de vista da disputa local e nacional. Desde a segunda-feira Bittar recebe telefonemas de candidatos derrotados na Frente Popular e que acusam um esquema interno do próprio PT para tal. “Estou para ouvir a todos. Vamos tratar de vencer a eleição. O resto é picuinha”, disse. (Texto e foto: Da Assessoria)