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Primeiro debate entre presidenciáveis no segundo turno é marcado por acusações e ataques

O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República, realizado pela TV Bandeirantes, na última terça-feira, 14, foi marcado por clima tenso e diversos ataques. A inflação, programas sociais do governo federal e o escândalo da Petrobras foram alguns dos pontos que pautaram os embates entre os concorrentes.

Se nas primeiras propagandas políticas, que recomeçaram na semana passada, ambos evitaram críticas diretas, no debate os dois resolveram se enfrentar. Durante uma hora e meia, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) trocaram pesadas acusações relacionando um ao outro a atos de corrupção, nepotismo e patrocínio de interesses privados.

O candidato tucano afirmou ser “absolutamente inacreditável” denúncias envolvendo a Petrobras. Na resposta, a petista acusou Aécio de nepotismo e lembrou o caso do aeroporto construído por Aécio no município de Cláudio (MG), perto de propriedades da família dele.

Em resposta, Aécio afirmou que a adversária mente e afirmou que Dilma mente para se manter no governo. “Sua propaganda é uma mentira. A senhora mente aos brasileiros para ficar no governo”, disse.

Retrucando sobre o tema corrupção, a petista ressuscitou casos de corrupção envolvendo governos tucano, como o escândalo da Pasta Rosa, de 1995. Na ocasião, foi encontrada uma lista de supostas doações irregulares feitas para políticos aliados do governo, de Fernando Henrique Cardoso, como Antonio Carlos Magalhães, José Sarney e Renan Calheiros, entre outros, durante a intervenção no Banco Econômico.

Para rebater as críticas referentes ao período em que foi governador de Minas, o tucano adotou o discurso “vamos discutir o Brasil”. Ele endureceu as críticas contra a campanha petista, acusando-a de pregar o “ódio, rancor e a desconstrução”.

Ao final do encontro, Dilma afirmou que “mostrou diferenças” para Aécio. Já o candidato tucano destacou que a candidata “parecia estar num debate de 20 anos atrás”.

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