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PSol não vai apoiar nenhum candidato no segundo turno para escolha do Governo do Estado

Rocha, candidato da sigla: decisão pela neutralidade
Rocha, candidato da sigla: decisão pela neutralidade

O Partido Socialismo e Liberdade anunciou nesta quarta-feira, 8, em entrevista coletiva, que não irá apoiar nenhum dos dois candidatos ao Governo do Acre no segundo turno das eleições deste ano.

De acordo com o ex-candidato ao Governo do Acre pelo partido, Antônio Rocha, o que motivou essa decisão foi à falta de afinidade ideológica com as duas siglas. “Pela ideologia do partido, não podemos declarar apoio, pois não concordamos com a forma de ambos. Se houver, serão apoios isolados, mas não no nome do partido”, disse.

Embora o partido tenha tomado à iniciativa de apoiar nenhum candidato, segundo Rocha, os filiados estão livres para escolher em qual candidato quiser. “Cada militante vai poder escolher o que acha melhor, mas não em nome do partido. Será uma escolha individual de cada um. Essa é a nossa deliberação dentro do partido”.

Rocha falou ainda sobre o resultado do pleito eleitoral, que ocorreu neste domingo, 5. Rocha ficou com 0,56% dos votos, o que corresponde a 2.171 votos.

“Estamos muito felizes porque mais de duas mil pessoas confiaram na gente e, é por zelo a essas pessoas, que não vamos apoiar nenhuma das duas campanhas. A política realmente se tornou um balcão de negócios, mas, não iremos participar disso. Não seria correto da minha parte”, frisou.

O ex-candidato lamentou a falta de investimento financeiro em sua campanha. Segundo ele, a fragilidade da questão financeira durante toda a campanha o impossibilitou de percorrer os municípios do Acre em buscar de votos.

“O financeiro pesa muito em um processo eleitoral e, infelizmente, não tínhamos recursos para injetar a nossa campanha. Isso nos custou à perda de votos nos municípios do Estado. Foi uma fragilidade muito grande não ter ido ao interior apresentar o nosso plano de governo”, ressaltou. Segundo ele, foram gastos em sua campanha R$ 10 mil.

Quanto ao seu voto no segundo turno, ele foi categórico em afirmar que primeiro irá analisar os planos de governo de cada candidato.

“Eu sou de esquerda, mas vou estudar os dois programas de governo e o que eu achar mais coerente com as nossas propostas vou votar”, finalizou.  (Foto: Divulgação)

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