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Servidores federais realizam manifestação para reivindicar por melhores condições de trabalho

 Servidores federais do Ministério do Trabalho no Acre realizaram uma paralisação para reivindicar por melhores condições de trabalho. A categoria enfrentam sérias dificuldades no desempenho das atividades, além do sucateamento do setor.

O problema aumentou consideravelmente em virtude do crescente número de atendimentos aos imigrantes, em maioria, haitianos, alega o representante do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho no Acre (Sinait), Valdemar Neto Bandeira.

De acordo com o superintende regional do Ministério do Trabalho no Acre, Manuel Rodrigues Neto, algumas servidoras já foram vítimas de ameaças e tentativa de agressão por parte de senegaleses.

“Já enfrentamos momentos difíceis aqui no atendimento aos imigrantes. Uma servidora quase foi agredida por senegaleses. Os imigrantes são muito agressivos, coisa que não acontece com os haitianos que são mais pessoas pacíficas”, relatou.

Diariamente são emitidas entre 80 a 100 carteiras de trabalho aos haitianos e outras 90 por meio do atendimento oferecido pela OCA, já que na unidade do MT a prioridade no atendimento é dada aos imigrantes.

Solidário com os servidores, Neto anunciou que está sendo negociado o envio de uma unidade móvel pertencente ao MT de Porto Velho para atender aos imigrantes no abrigo da capital. “Estamos tentando a liberação dessa unidade móvel para ficar exclusivamente no abrigo. Estou em contato com o secretario de Direitos Humanos para que seja firmada uma parceria no intuito de disponibilizar dois servidores para atenderem na unidade móvel”, explicou.

Quanto à pauta de reivindicação dos servidores, o superintendente afirmou que será repassada a nacional.

Logo após o ato, servidores se reuniram e colocaram em votação os encaminhamentos que devem ser adotados pelos próximos dias. O representante do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho no Acre (Sinait) informou que, por unanimidade decidiram dar um prazo de 24 horas ao superintendente do Ministério do Trabalho no Acre, Manuel Rodrigues Neto, para que sejam acatadas medidas emergências quanto as principais reivindicações dos servidores.

O sindicalista ressaltou que caso não haja avanços na negociação será realizada uma nova assembleia, desta vez para decidir pela paralisação de 70% das atividades na capital.

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