No domingo (16) o município decretou estado de emergência. Já são mais de 5 mil famílias atingidas pela enchente, 25 desalojadas, somando mais de 200 pessoas em três abrigos públicos montados pela prefeitura. Ao menos seis aldeias indígenas também foram atingidas pela cheia.
“Hoje o rio está com 12,20 metros, e está muito complicado, pois tem muitas famílias cujo acesso é difícil. Não existe história de enchente no mês de novembro, normalmente ocorre depois de janeiro”, relatou a coordenadora da defesa civil, Raimunda Augusto.
Para o prefeito da cidade, Rodrigo Damasceno, a situação é preocupante. “Essa é a maior alagação da história de Tarauacá, tanto pela característica de nos pegar no mês de novembro, que é atípico, como do volume e intensidade de água. Estamos em situação de emergência e avaliando os critérios para mudar para calamidade pública”, afirmou o prefeito.
A energia dos seis bairros atingidos pela enchente foi suspensa pela Eletrobras Acre no domingo (16) por questão de segurança. O prefeito acredita que com a falta de eletricidade mais famílias devam procurar o abrigo público.
“Ontem como aconteceu essa suspensão do fornecimento de energia nós deduzimos que a procura de pessoas querendo sair das casas vai ser maior, pois mesmo diante da alagação, com água no joelho, tinham muitas pessoas que se recusavam em sair da situação de risco”, finaliza. (Texto e foto: Vanísia Nery/ Do G1 AC)