O presidente da Associação dos Engenheiros do Estado do Acre, Paulino de Almeida Lima Netto, afirmou ontem que “não há nada de extraordinário” no pleito eleitoral que escolherá hoje o novo presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Acre, o Crea/AC.
Ele se refere às declarações de Tião Fonseca, presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Acre, que havia criticado a conselheira Carminda Luzia, também do Crea/AC, e candidata à presidência do Conselho, por ter anunciado que seu adversário, João de Deus Oliveira de Azevedo, poderia ser impedido de concorrer a qualquer momento.
João de Deus teria postado fotografia nas redes sociais, em suposto ato de campanha antes da data permitida, fato que foi levado à Justiça.
“Quero dizer que a antecipação de tutela não é um recurso definitivo, como meu colega Tião Fonseca quer deixar transparecer. Ele [João de Deus] pode ser sim cassado a qualquer hora”, rebate Paulino Netto, com documentos em mãos.
“Não queremos tumultuar nada, mas fazer valer a lisura do processo eleitoral”, completa ele.
Outro fato contestado por Paulino de Almeida Netto é com relação ao fornecimento da lista de eleitores. Conforme Fonseca, que apoia a chapa de João Paulino, a relação, solicitada ao próprio Crea/AC, não teria sido concedida pela direção.
“Eu tenho aqui em mãos cópia de e-mail enviado no último dia 11 de novembro para os integrantes da chapa adversária, inclusive ao João de Deus, da lista dos profissionais”, afirma Netto.
Segundo ele, na chapa de João de Deus, apoiada por Tião Fonseca, é provável que haja informações até muito mais privilegiadas do que na chapa de Carminda Luzia, “já que eles têm um conselheiro federal, em Brasília, que tem todas essas informações”. (Foto: Cedida)