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Sistema coletivo: Conselho aprova nova tarifa em R$ 3,08

Decisão do Conselho ainda será levado ao prefeito
Decisão do Conselho ainda será levado ao prefeito

O Conselho Tarifário aprovou ontem em R$ 3,08 a proposta de novo reajuste da tarifa do sistema coletivo de Rio Branco, que hoje é de R$ 2,40. Agora, a planilha será encaminhada para sanção municipal pelo prefeito Marcos Alexandre, o que deve acontecer até sexta-feira, segundo prevê a sua assessoria.

Por força de lei, desde 2011, a tarifa estava congelada e para chegar a esse valor, os membros do conselho, em reunião ontem à tarde com mais de três horas de duração, consideraram uma série de fatores para definir esse valor, entre eles custos fiscais e variáveis, além de quatro dissídios coletivos, quando motoristas, cobradores e as empresas entram em acordos trabalhistas, onde se incluem os reajustes salariais.

“O prefeito deverá se manifestar nos próximos dias, mas com absoluta certeza, ele decidirá pela menor tarifa possível”, garante Andreia Oliveira, assessora de Comunicação da Prefeitura de Rio Branco.

O presidente do Conselho Tarifário, Jô Luiz Rodrigues, preferiu classificar o novo reajuste de “readequação de preços”.

Embutidos nesses custos fiscais e variáveis, segundo o Conselho, estão o reajuste do salário mínimo, que quatro anos atrás era de R$ 545, subiu para R$ 724 e poderá atingir em breve os R$ 800, o acumulado da inflação no período, que foi de 23%, o custo do diesel, cujo litro passou de R$ 2,52 para os atuais R$ 3,08 e a modernização da frota de ônibus.

Por conta disso, o Conselho estimou a nova tarifa em R$ 3,33, mas descartou a taxa de outorga e custos com o Imposto Sobre Serviço, permitindo reduzir a proposta para R$ 3,08.

Bilhetagem – Outro fator diferenciado será o valor pago por passageiros que usam cartão de bilhetagem eletrônica. Eles deverão pagar menos, embora o Conselho tenha optado por não sugerir quanto, deixando a cargo do prefeito. Estima-se que até sexta-feira, Marcos Alexandre deva sancionar o novo reajuste. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)

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