Um prédio, onde antes funcionou o posto policial, está servindo para abrigar marginais e dependentes químicos, entre os bairros Jorge Lavocat e Montanhês, na região mais alta da cidade.
Ali, na rua principal, onde funcionava uma base da Polícia da Família, a bandidagem tomou de conta faz cinco meses, segundo os moradores. Um deles é a dona de casa Maria de Souza Santos, 45 anos, que diz ter vivido “momentos de sufoco”, ao passar próximo ao prédio, enquanto ia buscar uma sobrinha na escola.
Depois de desativado, as janelas e portas do posto foram arrancadas e o que se vê dentro dele é um amontoado de papéis, fezes e muito lixo.
“Tentaram até tocar fogo numa dessas salas aqui, outro dia”, conta o serralheiro José Fernandes, 32 anos, também morador do bairro.
Há dois meses, um idoso, que seria alcoólatra, também foi encontrado morto dentro do prédio.
“Temos filhos pequenos, alguns impossibilitados de ir para uma creche porque não há vagas. Um local como esse serviria muito mais se o poder público fizesse isso”, protesta.
Caso semelhante ocorre com o posto policial da comunidade Santa Cecília, na BR-364, sentido Rio Branco – Porto Velho.
Consultada pela reportagem, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública informou que está reativando o sistema de policiamento nos moldes do Programa Polícia da Família, em 2015, o que acabará com o problema. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)