Ontem, dia 08/12/2014, inscrevi a chapa “TECIDO DA CULTURA ACREANA” para concorrer à vaga de Presidente da Academia Acreana de Letras, biênio 2015-2017. Compõem a chapa os seguintes acadêmicos: Álvaro Albuquerque Sobralino Neto, Sílvio Martinello, Margarete Edul Prado Lopes, Claudemir Mesquita, Fátima Almeida, Olinda Assmar, Francisco de Moura Pinheiro (Dandão), Dalmir Ferreira, Florentina Esteves, Mauro D’Ávila Modesto, Naylor George, João Crescêncio de Santana. Não sabemos quando ocorrerá a eleição. O atual presidente, Prof. Dr. Clodomir Monteiro da Silva, há 16 anos à frente da entidade, não forneceu nenhuma informação nesse sentido.
Mas nós, neste pretendido mandato, devemos estar presentes nas mais diversas discussões sociais, políticas e de caráter comunitário, devendo a AAL ser representada em vários conselhos, em nível federal, estadual, municipal. Também deverá promover, periodicamente, debates sobre questões atuais ou problemas regionais, assim como incentivar a produção literária e cultural no Estado do Acre.
Deverá esta Diretoria, caso seja eleita, promover uma verdadeira revolução cultural no Acre, por meio de muitas discussões, dentre elas:
# O idioma pátrio (Congressos, Seminários, Cursos, Colóquios, Palestras, Oficinas);
# A literatura de expressão nacio-nal (Congressos, Seminários, Cursos, Colóquios, Palestras, Oficinas;
# A literatura de expressão regio-nal (Congressos, Seminários, Cursos, Colóquios, Palestras, Oficinas);
# Às questões e problemáticas regionas, por bacias hidrográficas, com a participação efetiva dos acadêmicos que possuem trabahos e formação nas áreas específicas do conhecimento científico (Reunião de trabalhos empreendidos nessas ba-cias; o potencial humano dessas bacias; o potencial literário, o poten-cial histórico, o potencial ecológico, o potencial econômico).
# Otimizar políticas, junto ao Governo do Acre, para organizar antologias dos movimentos literários, para dar a conhecer ao Acre e ao país os monumentos de expressão literária acreana.
# Incentivar e promover encontros culturais para sedimentar, sempre, a produção literária.
Deverá a AAL ter uma página num jornal local para ampla divulgação de suas atividades e publicação de matérias de interesse da cultura e das artes locais;
Deverá a ALL ter um site atualizado, onde deverá agregar as páginas e os blogs dos acadêmicos e dos profissionais que trabalhem com a linguagem, a literatura, a pesquisa, a arte e a música de expressão regional.
A Academia Acreana de Letras deverá caminhar como parceira do governo estadual, municipal e as instituições mantenedores dos poderes: executivo, legislativo e judiciário, no sentido de:
# Apoiar ações e políticas de natureza literária, poética, histórica, social, jornalística, ambiental;
# Angariar Recusos (Material e financeiro) para realizar ações capazes de melhorar o mundo da leitura e da escrita, pelo culto do idioma pátrio, nas diversas áreas do conhecimento humano.
# Realizar eventos literários e culturais, com a participação de todas as Academias do Acre e construir pontes com outras Academias no país.
Ainda, a AAL deverá apoiar e fortalecer:
# As Academias Municipais do Estado do Acre;
# Os escritores e poetas;
# As salas de leitura;
# Osprofissionais desencadea-dores da expressão e manifestação cultural de cada município do Acre;
# Oficinas de leitura/escrita.
A Academia deverá promover, juntamente a sociedade, a formação de grupos capazes de estimular e fortalecer:
# As especificidades emergentes das culturas, por bacias hidrográficas:
1. Salas de leitura;
2. Folclore;
3. Dança;
4. Artesanato;
5. Ecologia;
6. Música.
ü Jornalismo
Ø Estimular os Acadêmicos para profícua atuação junto à sociedade, no sentido de promover;
– Oficinas de textos;
– Oficinas de crônicas;
– Oficinas de Poesia;
– Oficinas de Gêneros Literários.
Deverá a AAL realizar encontros de confraternização no meio acadêmico, não somente para festejar a arte do encontro, mas também para conhecer as produções dos confra-des e confreiras, no sentido de confeccionar Antologias e discutir estratégias para divulgação das produções dos acadêmicos.
Deverá fazer Concursos literários para incentivar novos talentos.
Deverá propor um ciclo de conferências capazes de discutir temas de interesse social e cultural, no sentido de gerar edições de coletâneas das palestras dadas pela Casa.
Deverá criar um programa “A Escola vai à Academia e a Academia vai à escola”, para que os estudantes conheçam os acadêmicos escritores, cronistas, poetas, historiadores, juristas, literatos, linguistas e demais profissionais.
Deverá elaborar políticas para ampliar o acervo de sua biblioteca, no sentido de fazer da AAL num grande centro de cultura e pesquisa na região.
Deverá fomentar produções Literárias e científicas, voltadas à multiplicação do saber.
Deverá empreender intercâmbios com instituições congêneres, com os poderes públicos, federal, estadual, municipal, internacional e com as organizações privadas comprometidas e vinculadas direta ou indiretamente com o saber.
Deverá resgatar valores da comunidade em benefício da literatura.
Deverá reunir pessoas ligadas às Letras e às Artes Literárias, formando um meio de intermediação e exposição da poesia e da literatura acreana.
Deverá colaborar com as manifestações artístico-culturais, locais, re-gionais e nacionais, objetivando o enriquecimento, a iluminação e a fixação da cultura e da cidadania.
Deverá apoiar projetos afins e que promovam o bom nome da Academia Acreana de Letras.
Deverá motivar e incentivar os valores da comunidade em benefício da literatura e do idioma pátrio.
Apresenta-se, aqui, um esboço da nossa proposta. Em verdade, seremos os Gigantes nessa Nova Jornada. Seremos os acadêmicos que saltarão dos fatos para a imaginação e da imaginação para o mundo das ideias, das realizações, em busca de dias melhores para a AAL. Pensamos como Victor Hugo: O futuro tem muitos nomes. Para os fracos é o inalcançável; Para os temerosos, o desconhecido; Para os valentes é a oportunidade. É esta última que abraçamos alicerçados na célebre frase de John Kennedy: “A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão, com certeza, perder o futuro”. E nós iremos trabalhar para revitalizar e dignificar a Academia Acreana de Letras, aproximá-la dos escritores, poetas , cientistas, professores, estudantes e da comunidade do Acre e do mundo.
Agradecemos à comunidade do Acre pelo apoio, incentivo, fé, crença, esperança no nosso trabalho. Ao tempo em que solicitamos o voto dos confrades e confreiras. O nosso compromisso está selado nas palavras. E as palavras têm a leveza do vento e a força das tempestades, mas são elas que descrevem a vida.
Luísa Galvão Lessa Karlberg IWA – É Pós-Doutora em Lexicologia e Lexicografia pela Université de Montréal, Canadá; Doutora em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Mestra em Língua Portuguesa pela Universidade Federal Fluminense – UFF; Membro da Academia Brasileira de Filologia; Membro da Academia Acreana de Letras; Membro perene da International Writers end Artists Association – IWA; Coordenadora da Pós-Graduação em Língua Portuguesa – Campus Floresta; Pesquisadora DCR do CNPq.