O prefeito Marcus Alexandre abriu nesta segunda-feira, 1º, a Oficina de Nivelamento Sobre Gestão de Desastres Para Gestores Públicos, no auditório da prefeitura, no Centro. A oficina foi ministrada pelo tenente-coronel George Santos, chefe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Rio Branco e especialista em gestão de desastres. “Temos de nos preparar”, disse o prefeito a técnicos, secretários municipais e gestores de diversas áreas presentes ao evento.
A oficina apresentou o novo dimensionamento da possibilidade de enchente em Rio Branco: a partir de agora, tão logo o Rio Acre alcance a cota de 12 metros a prefeitura entra em estado de atenção e inicia, por exemplo, a construção de boxes no parque de exposições Marechal Castelo Branco, o principal abrigo para as famílias atingidas pela alagação. A proposta do prefeito e da Defesa Civil é não esperar pela cota de alerta, que é de 13,5 metros, para deflagrar o Plano de Contingência – mas começar a agir o mais cedo possível para evitar surpresas como as que ocorreram em Tarauacá no começo do mês passado. Tarauacá ficou completamente alagada por conta de uma elevação repentina e até então improvável do Rio Tarauacá. Em solidariedade ao povo daquele município, o prefeito Marcus Alexandre enviou técnicos da Defesa Civil e remédios para o atendimento às famílias afligidas pelo súbito fenômeno.
George Santos discorreu sobre diversos tipos de desastres, sempre com ênfase nas ocorrências mais comuns ao Acre, e lembrou que esses fenômenos estão aumentando em frequência e intensidade: as alagações na Capital ocorrem anualmente desde 2011, sendo que a deste ano foi a 4ª maior cheia desde que começaram as medições, em 1970. O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco reafirmou a importância de se antecipar às probabilidades de desastres. “Antecipando, a gente consegue otimizar nossas ações”, resumiu George Santos. (Texto e foto: Assessoria PMRB)