Preocupados com a difícil situação dos imigrantes que chegam ao país pelas fronteiras do Acre, representantes do Fórum Ecumênico Brasil (Febrasil), que reúne igrejas e organismos ecumênicos do país, vieram ao Estado para conhecer a situação dos imigrantes no Abrigo de Rio Branco.
Na última terça-feira, 16, o grupo se reuniu com os servidores da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), para conversar sobre as ações de acolhimento aos imigrantes.
De acordo com Marilu Nornberg, coordenadora programática da Fundação Luterana de Diaconia de Porto Alegre (RS), a ideia é fazer um breve diagnóstico da situação para subsidiar o movimento ecumênico em algumas reflexões para promover possíveis diálogos no campo das políticas públicas.
O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, fez um breve histórico da chegada dos imigrantes ao Estado e apresentou o apoio humanitário realizado em conjunto pela Sejudh e Seds.
“Queremos provocar uma maior solidariedade da sociedade, especialmente de igrejas cristãs, a esse povo, seja na porta de entrada ao Brasil, seja nos Estados para onde esses imigrantes se deslocam em busca de trabalho e sobrevivência”, ressaltou Antônio Dimas, coordenador de projetos e formação da Coordenadoria Ecumênica de Serviços (Cese).
“É importante destacar que o Acre é apenas porta de entrada para o país. O destino dos imigrantes se concentra no Sul e Sudeste do país, onde há mais ofertas de empregos”, pontuou Nilson Mourão.