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Gazetinhas 16/01/2015

* Triiiiiim.

* O telefone toca logo cedo.

* É a assessora do Depasa, depois o assessor, em seguida o secretário Edvaldo Magalhães…

* Huum. A colunista “se sentindo importante”.

* Ririri.

* Queriam saber mais detalhes sobre a notinha publicada em relação à reclamação do morador da Rua Terra, no bairro Nova Esperança.

* Ontem mesmo, uma equipe foi ao local conferir a situação e, segundo informaram, começarão, hoje, as intervenções na rua.

* No verão, concluirão as calçadas, a drenagem e o asfalto.

* Ooolha! Promessa é dívida.

* Vamos conferir.

* O relato do morador da Rua Terra lembrou-me de uma conversa que tive com um grupo de manicures, na época da eleição.

* No salão, no supermercado, na farmácia, eu costumava sempre perguntar em quem as pessoas iriam votar…

* E este grupo do salão era todo do ‘Marcio Bittar’.

* Diziam que adoravam a “dona Marlúcia”, que sabiam que o Tião era “uma ótima pessoa”, mas que iriam votar no Marcio, mesmo sem saber muita coisa sobre ele.

* Fiquei intrigada. Perguntei o motivo.

* Uma delas me respondeu:

* “Se a senhora morasse onde a gente mora e tivesse que atravessar a rua com a lama até as canelas, saberia o porquê”.

* Nenhum argumento “politizado” as convenceu do contrário, afinal, segundo elas, “o Depasa só cobria rua onde o governo aparecia pra fazer foto”.

* Dureza. Que desafio pela frente, hein, secretário?!

* A propósito, só pra constar, elas moravam atrás do estádio Arena da Floresta.

* Após as especulações sobre o aumento de 40% nas contas de energia elétrica, a Eletrobras se manifestou em nota, afirmando que ainda não houve uma “sinalização” da Aneel em relação ao aumento ou não da tarifa no Acre.

* Bom, que não houve a sinalização oficial, de fato não houve.

* Mas que vai aumentar, ah, isso vai.

* O que nos resta agora é rezar para que o reajuste não chegue ao índice exorbitante de 40%.

* Mas, abaixo dos 30% é difícil que fique.

* Sempre surpreendente, o Papa Francisco se manifestou sobre os ataques terríveis na França, ocorridos na semana passada, especialmente o contra o jornal Charlie Hebdo.

* Como esperado, condenou os assassinatos praticados em nome de Deus e defendeu a liberdade religiosa e de expressão…

* Mas, lembrou que esta última não dá o direito de insultar o próximo:

* “Temos a obrigação de falar abertamente, de ter esta liberdade, mas sem ofender”.

* E continuou: “Há um limite para a liberdade de expressão”.

* E tem que haver mesmo.

* Não o limite da repressão, do medo, da censura.

* Mas o limite da sensatez, da inteligência, do respeito.

* Muito fã desse papa.

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