O secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, garantiu em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 14, que novas ações de policiamento ocorrerão dentro da Cidade do Povo. Além do policiamento ostensivo, polícia comunitária e haverá um oficial da Polícia Militar, especificamente para comandar essas ações.
Simultaneamente, a Polícia Civil também coordenará mais operações investigativas no maior empreendimento habitacional do Acre.
“Já temos viatura e motocicletas que trabalham diuturnamente e agora vamos implantar policiamento a pé. Contra os furtos, vamos intensificar as rondas noturnas. A Polícia Civil vai nos ajudar a investigar núcleos de vendas de drogas e iremos desbaratar pontos que possam estar agindo na Cidade do Povo”, afirmou o comandante da Polícia Militar, Júlio César.
De acordo com os dados da Segurança Pública, as principais ocorrências na Cidade do Povo estão abaixo da média de toda a cidade de Rio Branco. Entretanto, há muitas ocorrências de perturbação e também violência familiar, o que exige a necessidade de se trabalhar na prevenção.
“A partir da semana que vem, a Delegacia Itinerante vai trabalhar aqui, em conjunto com todas as forças. Temos um projeto de implantação do Bombeiro Mirim neste ambiente. Esta discussão, a partir de ações preventivas e repressivas, estabelecendo diálogo com lideranças comunitárias do ambiente, certamente trará um ambiente de paz e tranquilidade. A Cidade do Povo tem que ser um exemplo”, ressaltou Emylson Farias.
O caso de estupro de uma criança de sete anos registrado no local também foi comentado pelo secretário. Por se tratar de um crime ocorrido dentro da casa, a prevenção se torna muito difícil, de acordo com secretário de Segurança Pública.
Sobre invasões nas casas vazias
De acordo com a assistente social Patrucia Parfan, da Secretaria de Habitação do Acre (Sehab), as duas famílias foram cadastradas e deverão ter os dados enviados para a Secretaria de Assistência Social do Acre (Seds) para que sejam inclusas nos programas de Aluguel Social, no entanto, teriam que deixar imediatamente as casas. Ela diz que embora as casa estejam vazias, já possuem proprietários que esperam apenas a liberação do banco para poderem ocupá-las.