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Falta 1,20 metro para o Rio Madeira atingir a BR-364

Falta apenas 1,20 metro para o Rio Madeira chegar à BR-364, em Rondônia, segundo régua instalada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A medição foi registrada na sexta-feira, 16. Desde o último dia 6 de janeiro, a PRF está monitorando o nível das águas no quilômetro 471 da estrada, trecho que ficou completamente alagado em março 2014, quando aconteceu o pico da cheia histórica do rio, deixando alguns distritos do estado e o Acre totalmente isolados por via terrestre. Outros cinco pontos da rodovia também ficaram submersos durante a enchente.

Entre 6 e 9 de janeiro, a água estava distante 1,10 metro da via; já no dia 12, o rio estava a 1,30 metro de distância; e nessa sexta, marca registrada foi de 1,20 metro. “Desde a instalação da régua, o nível está variando entre 1,10 metro e 1,30 metro. Por enquanto, a situação está sob controle”, explica o inspetor da Polícia Rodoviária Federal João Bosco Ribeiro. De acordo com a PRF, a partir da marcação de 0,50 metro, a situação será considerada crítica e a corporação trabalhará em estado de alerta.

Em 26 de março de 2014, quando o nível do Rio Madeira chegou a 19,65 metros, a BR-364 foi totalmente interditada. Nem mesmo carretas e caminhões, que até então estavam sendo liberados pela PRF para manter o abastecimento de produtos básicos ao Acre, podiam passar pelo trecho alagado e o único acesso via terrestre ao estado foi 100% fechado.

A interdição da estrada aconteceu 4 km antes do distrito de Jacy-Paraná, distante cerca de 90 km de Porto Velho, onde ficava o primeiro dos seis pontos de alagamento da rodovia. Na região, a lâmina de água sobre o asfalto chegou, segundo a Polícia Rodoviária Federal, a 1,60 metro.

Na época, para manter o acesso ao estado vizinho, o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) chegou a aterrar parte da rodovia no quilômetro 861 da BR-364, onde duas balsas operaram, levando veículos pelo Rio Madeira até Abunã, distrito de Porto Velho, onde o tráfego na rodovia se mantinha normal. Mas, com a situação crítica, até mesmo as balsas ficaram temporariamente paradas no Rio Madeira.

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