Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Brasileiros fecham fronteira com Cobija após motorista ser espancado por policial boliviano

O motorista Fábio Joanir, 34, afirma ter sido imobilizado e espancado pelos policiais
O motorista Fábio Joanir, 34, afirma ter sido imobilizado e espancado pelos policiais

Revoltados com o tratamento dispensado pela polícia boliviana, cerca de 30 motoristas brasileiros interditaram a ponte da Amizade, localizada na cidade de Epitaciolândia, que liga o Brasil à Bolívia pelo Acre, na manhã de quinta-feira, 8. O motivo do protesto foi à prisão ilegal e suposta agressão a um carreteiro por parte das autoridades bolivianas.

Segundo reportagem veiculada no site oaltoacre.com, o motorista brasileiro Fábio Joanir Honesko, 34 anos, aguardava para descarregar mercadoria em Cobija quando foi orientado pela polícia boliviana a deixar a cidade. Durante o trajeto, o motorista se envolveu em um acidente de trânsito, onde sua carreta bateu num poste localizado na Avenida Internacional, no lado boliviano.

Após o acidente, o carreteiro foi conduzido à delegacia da cidade onde ficou até o seu patrão chegar e negociar sua saída. Ao tentar cruzar a fronteira, Joaquim foi novamente detido. Ao se negar a acompanhar o policial, o brasileiro foi imobilizado espancado pelas autoridades bolivianas.

Novamente com a intervenção do chefe, Joaquim foi liberado e já do lado brasileiro passou por exames de corpo  delito e teve seu caso levado as autoridades locais.

Após o acontecido, os carreteiros decidiram bloquear a passagem na fronteira como forma de protestar contra os possíveis abusos dos policiais bolivianos contra brasileiros.

Uma comissão de empresários e comerciantes, além de representantes da associação comercial dos municípios do Alto Acre se reuniram com autoridades bolivianas com a finalidade de encontrar uma solução para o problema.

Os manifestantes solicitam que as autoridades brasileiras viabilizem, junto aos bolivianos, medidas para diminuir o tempo de permanência dos caminhoneiros na descarga dos produtos transportados, na Bolívia.

Sair da versão mobile