Das quinze prefeituras do Acre que tiveram a primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) bloqueada, por conta de inadimplências junto à Receita Federal, apenas a de Epitaciolândia conseguiu reverter a situação e receber a segunda parcela do repasse da União.
A informação foi dada à reportagem de A GAZETA pela Diretoria Executiva da Associação dos Municípios do Acre (Amac).
Os repasses mensais do FPM são realizados em três parcelas, a serem pagas nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Para receber o repasse disponibilizado pelo Governo Federal, as prefeituras têm que estar com o exercício financeiro e fiscal em dias.
De acordo com a Diretoria Executiva da Amac, a instituição está oferecendo todo o auxílio técnico e jurídico para que os gestores municipais consigam sair da crise.
Desde o início de 2015 que as prefeituras com maiores dificuldades estão adotando medidas para enxugar as finanças e evitar um colapso nos municípios.
Os prefeitos de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), de Rodrigues Alves, Francisco Enilson, o Burica (PT) e Antonio Raimundo de Brito Ramos, o Tonheiro (PT), tiveram que demitir cargos comissionados e servidores provisórios para amenizar a situação dos municípios. Tonheiro foi mais além. Ele reduziu o próprio salário e de seus secretários.
As prefeituras que tiveram a segunda parcela do FPM bloqueado foram: Santa Rosa, Assis Brasil, Jordão, Manoel Urbano, Bujari, Marechal Thaumaturgo, Porto Acre, Mâncio Lima, Plácido de Castro, Senador Guiomard, Brasileia, Tarauacá, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul.