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Para enfrentar a crise, prefeito do Bujari reduz salários

Antonio Raimundo, o Tonheiro, irá reduzir o próprio salário

Tentando amenizar a crise que atingiu a maioria das prefeituras acreanas, o prefeito do município do Bujari, Antonio Raimundo de Brito Ramos, o Tonheiro (PT), decidiu começar a política de contenção de gastos pelo próprio salário. O prefeito anunciou que além do seu salário, vai reduzir também os salários dos secretários.

Outras medidas também estão sendo adotadas por Tonheiro, para que a crise financeira não seja tão aguda, como vem sendo anunciado. O prefeito cancelou um contrato que a prefeitura mantinha com uma empresa prestadora de serviços e também vai exonerar os cargos comissionados, no total de 80 pessoas.

Tonheiro justificou as medidas, afirmando que, com o bloqueio da primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a situação ficou insustentável.

“Infelizmente, não tivemos alternativa para essa situação, que vem atingindo a maior parte das prefeituras do Acre. Já autorizei a redução do meu salário em R$ 2 mil e a redução dos salários dos secretários. Além disso, o secretário que é funcionário público de carreira ficará apenas com o salário de servidor”, explicou Tonheiro.

A prefeitura de Bujari ficou sem receber a primeira parcela do FPM e corre o risco de também não receber a segunda e a terceira, por conta de dívidas com a Receita Federal.

“Tivemos uma redução de cerca de 28% no repasse de janeiro, em relação ao repasse de dezembro. Com isso tudo, ainda tivemos a primeira parcela do FPM deste mês bloqueada, pois atrasamos o pagamento dos encargos junto à Receita Federal. Por conta disso, também não descartamos o bloqueio da segunda e da terceira parcela do repasse”, finalizou o prefeito.

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