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Partidos do Acre elogiam Tribunal Superior Eleitoral pelo fim do sigilo bancário

Partidos do Acre elogiam Tribunal Superior Eleitoral pelo fim do sigilo bancário

Os principais partidos políticos do Estado reagiram positivamente à decisão da Justiça Eleitoral de acabar com o sigilo bancário das siglas. A resolução foi redigida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro José Antônio Dias Toffoli, e obriga a separação das contas do Fundo Partidário, de doações de campanha e de outros recursos.

A decisão também obriga as legendas a abrir três contas distintas cujos extratos precisarão ser apresentados pelos bancos a cada 30 dias, com a identificação de todos os autores de depósitos, além da divulgação mensal das movimentações financeiras dos partidos na internet.

Pela legislação atual, as legendas são obrigadas a apresentar somente um demonstrativo contábil na prestação de contas anual à Justiça Eleitoral.

O presidente do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Manoel Roque de Lima, aprovou a decisão do corte eleitoral. “Esse acesso direto ao banco ajuda a deixar a contabilidade dos partidos mais organizada. A obrigatoriedade da criação das três contas correntes diferencia os recursos e facilitará na hora da prestação de contas”, comentou.

O representante do Partido dos Trabalhadores no Acre, Cesário Braga, afirmou que o partido é favorável à transparência no financiamento dos partidos políticos e à fiscalização de suas contas.

“Todas as ferramentas que ajude no controle social e fiscal vêm para somar e dar mais legalidade e transparência nas ações dos partidos. Portanto, o Partido dos Trabalhadores tem um fim de interesse social e essas medidas somam muito”, disse Cesário.

O presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), deputado federal Marcio Bittar também elogiou a decisão. “Essa medida é excelente, tudo que vier para dar mais transparência aos partidos e contribuir para a democracia é ótimo. Defendo e sempre defenderei a licitude, a legalidade e a transparência em todos os setores, pois acredito que não há democracia sem transparência”, comentou Bittar.

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