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Acredite quem quiser

A polícia informou ontem que as execuções de agentes penitenciários não teriam ligação entre si, e nem teriam sido encomendadas por facções organizadas de dentro das prisões. Cada caso foi cada caso, de acordo com o que apontam as investigações da Polícia Civil.

A notícia é bombástica, mas não pelo seu conteúdo em si. E sim porque vai contra aquilo que as pessoas andam dizendo na chamada ‘boca miúda’. Assim que os dois agentes – Edmilson Freire, o ‘Índio’, e Anderson Albuquerque – foram executados, um seguido do outro, gerou um tipo de sentimento popular de insegurança. E, nessa vibe, muita gente inventou o que quis para aumentá-la.

Pois bem, a polícia fez sua parte. Não se omitiu. Repassou à sociedade os fatos que tem em mãos. Agora, vai de cada um acreditar naquilo que quiser. Duvidar faz parte do jogo democrático.  O que não faz é criar mentiras e depois passar a acreditar nelas próprias. Isso é irresponsável.

Assim como não é certo também lembrar épocas obscuras de militarismo e tirania no Estado, épocas de esquadrões da morte, e dizer que era tudo ‘tranquilo’ lá atrás. Que o sangue de nenhum inocente era derramado.  Só quem não sofreu na pele, não sabe como eram tempos difíceis.

E o certo é que, lenga-lengas à parte, a polícia segue trabalhando. E que a justiça seja feita…

A Gazeta do Acre: