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Lugares melhores

As cheias dos rios tiraram o estado pacato ao qual estavam imersos os municípios acreanos. A tranquilidade foi substituída por dramas. Muita gente foi dormir num dia e acordou no outro com água entrando na sua casa. Enfrentam uma situação difícil. Brasileia, por exemplo, está debaixo d’água. Quem vê as fotos, se choca em ver uma cidade inundada.

Os moradores têm que sair. Tirar seus bens mais valiosos, ao mesmo tempo em que deixam outros pertences para trás, em suas casas abandonadas e cobertas d’água.

O governo luta para reverter isso. Como? Tirando estas famílias das áreas de risco de enchente. Ontem mesmo, o governador Tião Viana pediu à presidente Dilma Rousseff para construir mais 1.000 casas populares no Alto Acre, pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Ao longo dos últimos anos, o Estado tem investido pesado em políticas de habitação, na Capital e no interior.

E qual é a proposta destas novas unidades habitacionais que estão sendo feitas: estão mudando os endereços das famílias que moravam em áreas de risco para novos locais distante dos rios. Tal ideia precisa ser adotada não só pelo poder público. As pessoas precisam aderi-la também. Quem quer construir deve ter isso em mente. Morar perto da beira de rio não dá certo!

A Gazeta do Acre: