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Gazetinhas 05/02/2015

* Um barril de pólvora.    

* Assim está a situação dos presídios acreanos, após as últimas mortes de agentes penitenciários na Capital.

* Não bastassem os problemas e a tensão comuns às unidades prisionais, soma-se ainda a relação delicada, melindrada entre a Secretaria de Segurança Pública e o Sindicato dos Agentes Penitenciários.

* Pense num negócio complicado… E muito perigoso!

* Não é de hoje que os desentendimentos existem e se arrastam a passos lentos…

* Vira e mexe, vêm à tona as denúncias do presidente do Sindicato, Adriano Marques, sobre a falta de estrutura de trabalho e de segurança para a categoria.

* E, apesar do comportamento questionável em algumas situações, ele não está errado em insistir nas exigências de melhorias.

* É um dever do Estado prover isso.

* Porém, é preciso ter prudência e responsabilidade nas novas acusações sobre supostas tramas de facções criminosas, que estariam agindo, de dentro dos presídios, para assassinar os agentes.

* Embora as últimas mortes precisem ser investigadas (e o Sindicato está certo em cobrar isso), não se pode aumentar o clima de instabilidade, com as ameaças de greve geral e o impedimento das visitas aos detentos, como foi feito ontem.

* Que tipo de guerra estão querendo criar?

* Se são agentes da lei e se o que querem é a melhoria da segurança no Estado, para que incitar a desordem e o pânico na população?

* Bom senso, minha gente.

* E a sociedade, certamente, apoiará a causa de vocês.

* Ainda sobre o assunto, em uma das entrevistas que deu ao final do primeiro mandato, o governador Tião Viana admitiu que uma das áreas em que o governo ficou devendo foi o sistema prisional.

* Nas palavras do próprio governador, o sistema do Acre “ainda é precário dentro da média brasileira”…

* E é preciso recuperar o tempo perdido.

* Pelo que se vê, chegou a hora. Não vai dar mais pra esperar.

* Muita movimentação e blá blá blá, na primeira semana de trabalho do nosso parlamento estadual.

* Na sessão de ontem, a disputa era grande para subir na tribuna.

* Quinze dos 24 parlamentares fizeram questão do discurso.

* Terminaram a sessão às 13h.

* Ooolha!

* Querem calar a boca das matildes que andam desdenhando da atual legislatura.

* Vamos ficar de olho, então.

* Após a vitória do peemedebista Eduardo Cunha para presidência da Câmara dos Deputados e as especulações sobre um pedido de impeachment contra a presidente Dilma…

* Eis que o Lhé ressurge das cinzas, indignado:

* “Golpistas! Eleições se ganham nas urnas, no voto! Viva Dilma! Se precisar, vamos para rua”.

* Tá dado o recado.

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