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Ladrão honesto devolve celular de padre pelo Sedex

Padre acredita que a foto dele no celular sensibilizou o ladrão

Já pensou conferir a correspondência e encontrar o celular que havia sido furtado ali? Pois é. O fato é verídico e aconteceu com o padre Massimo Lombardi nesta quinta-feira, 5, em Rio Branco, no Acre. “Foi um milagre”, declarou o líder religioso.

Durante a espera por um voo de volta a Rio Branco, no Aeroporto Internacional de Brasília, Juscelino Kubitschek, no dia 31 de janeiro, o padre colocou o celular para carregar em uma das tomadas disponíveis na sala de espera. Em um rápido momento de distração, o aparelho desapareceu ficando apenas o carregador.

Seguranças do aeroporto foram acionados e logo começaram uma busca sem sucesso. Uma família amiga do padre Massimo, que acompanhou a situação no local, estava prestes a embarcar no voo para Belém, no Pará, e se comprometeu a ficar ligando até conseguir alguma pista.

De volta a Rio Branco, o padre teve muitos prejuízos devido à falta de contato. Passou mais de quatro dias sem comunicação por meio do celular. Nesse período, a família de Belém o ligou e disse que alguém havia atendido a chamada.

De acordo com eles, uma senhora afirmara que tinha pegado o celular do padre por engano e só percebeu o equívoco dentro do avião ao notar que estava com dois aparelhos na bolsa. Essa mulher também seria de Belém e queria muito o endereço de Massimo Lombardi para devolver o objeto.

O padre cedeu os contatos. No entanto, ele desconfiou da versão da mulher. “Como ela poderia ter pegado o celular achando que era o dela e deixar o carregador para trás?”.

Na manhã de ontem, ele se surpreendeu ao receber do Sedex uma correspondência de Belém. Dentro da caixa estava o celular dele.

“Não sei se foi distração ou arrependimento. Só sei que a foto da capa do celular deve ter motivado a viagem de volta. Louvado seja Deus”, comemorou o Massimo.

Ele acredita que o fato de haver uma foto dele na tela inicial do celular com a roupa de padre deve ter sensibilizado o coração da pessoa que pegou o aparelho. “Fico feliz em saber que ainda existe o ladrão honesto?”, brincou.  (Foto: MASSIMO LOMBARDI / ARQUIVO PESSOAL)

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