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Agente penitenciário é executado com 6 tiros na cabeça, dentro de casa

Kelly Tavares de Souza é a principal suspeita do crime

O agente penitenciário Edmilson Freire da Silva, 41 anos, também conhecido pelo apelido de ‘Índio’, morreu na madrugada de sábado, 31. Ele foi assassinado dentro do banheiro de casa, localizada na Maria de Lurdes, Loteamento  Boa Vista, atrás do Conjunto Universitário III.

De acordo com informações, o agente foi executado com cerca de seis tiros na cabeça.

A primeira versão que chegou ao conhecimento da polícia informava que dois homens armados teriam invadido a casa. A dupla teria executado o agente dentro do banheiro, enquanto a vítima tomava banho.

Tão logo a notícia se espalhou, policiais militares, o Samu e agentes penitenciários se deslocaram para o endereço. Ao chegar lá, a equipe do Samu ainda tentou socorrer Edmilson.  Só que já não havia mais nada a fazer. O agente morreu no local do crime.

Durante a busca de informações por parte de policiais civis e militares, além de colegas de farda, uma mulher identificada pelo nome de Kelly Tavares de Souza, 22 anos, chamou a atenção dos policiais.  Somente ela estaria repassando detalhes do crime. Ela é quem teria ido de mototáxi  até o quartel do 4° Batalhão da PM comunicar o homicídio e pedir ajuda.

Kelly  teria repassado à polícia a primeira versão de que a casa havia sido invadida por dois homens armados. Ela disse que os dois foram direto para o banheiro e atiraram em Índio para matar. No entanto, uma agente penitenciária desconfiou da versão é decidiu fazer uma revista na mulher. Para a surpresa dela, Kelly escondia um revólver 38 nas costas.

Diante do flagrante, a mulher mudou de versão, afirmando que seria namorada do agente e que ele teria cometido suicídio.

Em seguida, Kelly Tavares teria resolvido confessar que seria a autora da execução.

Presa em flagrante, a suspeita foi conduzida à delegacia central, onde prestou depoimento ao delegado plantonista. Ela teria confessado o crime, contando detalhes e o motivo. Mas a autoridade policial não divulgou detalhes do depoimento dela.

Para um site de notícias local, a acusada teria dito que ‘tudo foi premeditado’. Que ela teria ajeitado e armado tudo. Supostamente, o motivo que ela alegou é que o agente a teria estuprado quando ela tinha 18 anos, e ela queria vingança. Anos depois, ela teria contado que começou a se relacionar com o agente (que não a teria reconhecido) e planejou desde o início matá-lo. Kelly também contou que planejava fugir na moto da vítima, mas a polícia teria chegado antes e a flagrado no local. Ela afirmou que ‘só deu’ três tiros no agepen Edmilson Índio, e não seis. A polícia ainda investiga toda esta versão. O caso está na 4ª regional.

Em janeiro, este é  o terceiro agente penitenciário morto. O primeiro morreu em decorrência de um acidente de trânsito. O segundo foi encontrado morto em um açude.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre, Adriano Marques, lamentou a morte do colega e afirmou confiar nas investigações da Polícia Civil.

A Gazeta do Acre: