Durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras, na terça-feira, 24, na Câmara dos Deputados, o deputado federal Leo de Brito foi aplaudido ao destacar a importância da empresa. Ele ressaltou que as investigações de práticas de corrupção em curso, que devem seguir de forma séria, não podem se confundir à Petrobras enquanto patrimônio brasileiro.
Para o deputado, é preciso separar as coisas e deixar claro que defender a empresa é defender os interesses do país e ‘evitar que um patrimônio nacional seja esquartejado num regime de partilha ou vendido a preço de banana’. “Paralelamente está a CPI, a qual também integro, que vai continuar investigando esquemas de corrupção praticados no âmbito da empresa para que sejam devidamente punidos”, destaca.
Em seu discurso, Leo comparou a frente aos ‘empates’, ações de resistência feitas pelos seringueiros contra o início da atividade pecuária no Acre na década de 70. “Naquele momento Chico Mendes fez a aliança dos povos da floresta, o que se chamou de ‘empate’, para que aquele tipo de exploração não pudesse acontecer. O que está acontecendo aqui é um verdadeiro empate em defesa da Petrobras, do interesse nacional”, comparou.
O colegiado tem como articulador e presidente o deputado Davidson Magalhães (PCdoB/BA). Para ser criada, a frente teve o apoio de 210 deputados federais e 42 senadores, que subscreveram a proposta de criação. Participaram do lançamento, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) além de funcionários da Petrobras vestidos com a camisa da empresa.
“Saudação aos companheiros e companheiras dos movimentos sociais aqui presentes e dos trabalhadores desta grandiosa empresa, a Petrobras, que fizeram questão de vir uniformizados aqui, porque quem conhece, sabe do orgulho que eles têm de serem trabalhadores e contribuírem com o desenvolvimento do país”, afirmou Leo de Brito. (Assessoria)