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Saindo do Centro

O Acre não é um Estado de muitos recursos. A maior riqueza que muitos consideram são seus recursos naturais. E agora é esta mesma natureza que aflige a população acreana. Talvez um preço a pagar por tudo o que é extraído das matas acreanas. Uma barganha!

Muita gente reclama que todo ano o povo sofre com alagação. ‘É a mesma velha história’.  Um problema chato e cíclico. É verdade. Só que todo ano também se apontam uma solução. Mais do que isso: uma necessidade. A de mudar o eixo de crescimento da Capital. Há anos que se reclama que o Centro é lotado demais. Que há prédios públicos demais lá. Fora o trânsito.

Nada é feito para mudar isso. Querem fazer a cidade crescer longe do Centro. Mas na hora de sair, ninguém quer.

Agora, quando se fala em mudança no crescimento territorial de Rio Branco, pensa-se logo no governo. Um grande erro. O poder público pode, sim, assumir um papel na vanguarda desta mudança. E até já deu seus passos para isso (exemplo: Cidade do Povo). O problema é que a população continua achando o Centro o máximo. Muitos querem morar perto de lá. E assim a cidade permanece como está. Quando o rio sobe mais do que o esperado, começa a tragédia.

Isso precisa ser superado.

A Gazeta do Acre: