* Peixe daqui, peixe acolá…
* Além do primeiro lote da produção da Peixes da Amazônia, que já chegou aos supermercados da cidade, vem aí também a Feira do Peixe.
* A partir deste sábado, na Ceasa e nos principais mercados populares da Capital.
* A expectativa é que sejam comercializadas 200 toneladas de pescado.
* A oferta é grande.
* Por isso mesmo, não vale aumentar os preços.
* Já basta a gasolina, a cesta básica e a energia elétrica, que estão pela hora da morte.
* Quem mandou votar na…
* Ops, deixa pra lá.
* Governador Tião Viana acompanhou, esta semana, a demolição de casas condenadas pela Defesa Civil, em bairros atingidos pela cheia do Rio Acre.
* Medida de extrema importância, tendo em vista o grave problema social que se repete, ano após ano, quando as famílias retornam para as áreas de risco.
* Tem que demolir e tem que proibir também a construção de novas moradias ou comércios nos locais mais atingidos.
* Seja por lei, seja por decreto, seja na marra mesmo…
* Não é fácil, não é popular, mas é o mais responsável a ser feito.
* Pelo bem da própria população.
* Além disso, é preciso planejar e investir na reocupação dessas áreas…
* Com parques, quadras esportivas, hortos florestais ou até reservas que contribuam para a preservação do Rio Acre e de seus igarapés.
* O que não dá é deixar repetir esse círculo vicioso de tragédia, que, além de custar muito caro aos cofres públicos, devasta a vida das pessoas e a economia da cidade.
* Sobre a economia, pesquisa da Fecomercio-Acre apontou que 73% do comércio varejista da Capital teve as instalações e o estoque comprometidos pela enchente.
* E mesmo os empresários que não foram afetados diretamente pelas águas afirmaram que tiveram prejuízos financeiros com a situação da alagação.
* O óbvio.
* Afinal, foram duas semanas, pelo menos, em que a cidade parou para socorrer as milhares de pessoas atingidas pela cheia.
* Apesar dos enormes prejuízos, 84% dos comerciantes ouvidos não cogitam a mudança de endereço.
* Eles alegam que ponto comercial é num local de grande circulação de pessoas, o que compensa o prejuízo temporário.
* Aí é que mora o perigo.
* Porque, embora a alagação de 2015 tenha sido atípica e histórica, a pesquisa abordou comerciantes de bairros tradicionalmente alagados…
* Como o Taquari, o Seis de Agosto, a Sobral e o Cidade Nova.
* Sem o reordenamento da cidade, é assim que a história se repete.
* O vento sopra, assobia lá fora.
* É muita chuva ainda.
* Acaba o ano, mas não acaba março.
* Já chega de “inverno”, né?