A presidente Dilma Rousseff chegou ao Acre no início da tarde desta quarta-feira, 11, e foi recepcionada por dezenas de militantes e autoridades no aeroporto Plácido de Castro. Os ministros da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, também participaram da agenda presidencial.
Estavam presentes ainda a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, a presidente do INSS, Elizete Belchior e o diretor de governo do Banco do Brasil José Carlos Endo Macedo.
Ainda na sala de embarque, ela se reuniu com o governador, Tião Viana, deputados, senadores e os prefeitos de Brasiléia, Assis Brasil, Epitaciolândia e Xapuri, municípios castigados pela cheia do Rio Acre.
Na oportunidade, o governador e o prefeito da capital acreana, repassaram a Dilma os dados acerca dos estragos causados pela cheia. Na sequência, a presidente reafirmou o apoio do governo federal na recuperação e necessidade de reconstrução das cidades.
“Hoje nós temos aqui em Rio Branco provavelmente a maior calamidade com o maior índice de atingimento da população. Mas em termos de acolhimento, vocês conseguem transformar uma situação mais difícil, numa situação humana. O Acre tem e terá enquanto for necessário o apoio do governo federal. Olho com muita simpatia essa ideia de reconstrução e reestruturação das cidades atingidas”, disse.
O governador Tião Viana agradeceu a presença da presidente e toda ajuda federal que tem chegado ao Estado a partir de recursos financeiros e materiais, como os 17 mil kits humanitários encaminhados ao Estado e os R$ 37 milhões liberados pela previdência social para aposentados.
“É uma honra esse momento para história do Acre, porque é um momento de solidariedade vindo da presidente Dilma. É a grande cheia histórica do estado e queremos ouvir alguma orientação, uma reflexão, sobre como podemos trabalhar isso”.
O maior desastre natural da história, a cheia do Rio Acre devastou cidades acreanas e desabrigou milhares de famílias. Apenas em Rio Branco, a enchente alcançou 53 bairros, tirou de casa 10,4 mil pessoas e afetou diretamente mais de 87 mil habitantes. No total, a cheia atingiu os municípios de Assis Brasil, Epitaciolândia, Brasileia, Xapuri e Porto Acre.
Na Capital, o nível máximo registrado no manancial foi de 18,40 metros. O Rio começou a apresentar vazante na última quinta-feira, 5. De acordo com a Defesa Civil, a última marcação na tarde desta quarta-feira, 11, foi de 16,30 metros.
Em um helicóptero, ela seguiu para o abrigo montado no Ginásio do Sesi.
Fotos-ODAIR LEAL/A GAZETA