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Governo começa planejamento de novas casas para famílias de áreas de risco

Com o fim da cheia histórica do Rio Acre que assombrou a Capital do Estado e cidades do interior, o governador Tião Viana realizou uma reunião na tarde desta sexta-feira, 20, no Gabinete de Governo, para tratar do planejamento de novas casas para famílias de áreas de risco. Participaram da reunião o prefeito Marcus Alexandre, o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPE/AC), Oswaldo D’Albuquerque, representantes da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e empresários.

A priori, o Governo do Estado espera o lançamento da nova etapa do programa de moradias Minha Casa, Minha Vida que deve ser feito em abril. A expectativa é que mais três mil casas sejam anunciadas para a Capital. Segundo o governador Tião Viana, 1.300 da fase anterior estão garantidas para serem entregues no Acre até setembro e mais três mil estão sendo contratadas. Se esse número da nova etapa for confirmado, Rio Branco pode resolver até 95% dos problemas de áreas de risco, e aumenta a cota de transbordamento do Rio Acre para 17 metros.

Segundo o secretário de Obras Públicas, Leonardo Neder: “O governo está preparado para começar as obras já no primeiro dia de sol do verão amazônico”. Só em Rio Branco a alagação afetou 53 bairros, 900 ruas, 31 mil edificações e 102 mil pessoas, obrigando o poder público a fundar 31 abrigos que receberam mais de 10 mil pessoas. Com o Rio Acre chegando à marca inédita de 18,40 metros, o prefeito Marcus Alexandre decretou calamidade pública na Capital. A expectativa é garantir o maior número de entrega de casas possíveis para reduzir os danos de uma nova alagação já no ano que vem.

A superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Maria Cláudia Sakai, falou da experiência adquirida pelo banco e as empresas envolvidas com os conjuntos habitacionais anteriores, que com certeza fará com que haja mais celeridade nas próximas entregas. Já o procurador Oswaldo D’Albuquerque garantiu a participação do MPE para gerar ainda mais transparência e segurança jurídica em todas as etapas do processo, principalmente na garantia de que as áreas de risco desapropriadas não sejam mais ocupadas. (Samuel Bryan / Agência Acre)

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