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‘GREVE’ DOS CAMINHONEIROS: PRF afirma que não há pontos de bloqueios na BR-364 no trecho de Acre e Rondônia

O movimento fechou rodovias de vários estados do Sul

O protesto dos caminhoneiros continua em cinco estados do Brasil. A categoria reclama do diesel caro, frete barato e das estradas em péssimas condições. Apesar de um dos pontos de protesto estar localizado na BR-364, no estado do Mato Grosso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Acre afirma que não há problemas no tráfego de cargas com destino ao Estado.

O movimento fechou rodovias de três estados do Sul. São 24 no Rio Grande do Sul, 14 em Santa Catarina e oito no Paraná. No Mato Grosso, são dez pontos de interdição. De acordo com o inspetor da PRF no Acre, Nélis Newton, o movimento está sendo acompanhado de perto.

“Acreditamos que o Estado não sofra com desabastecimento causado pelas interdições. Já que, apesar de a BR-364 em Mato Grosso estar interditada, existem outras rodovias estaduais e outros caminhos alternativos que podem ser utilizados para as cargas com destino a Rondônia e ao Acre”, confirma.

Por outro lado, o presidente da Associação Comercial do Acre (Acisa), Jurilande Aragão, afirma que em alguns setores, como o de hortifrutigranjeiro e para construção civil, já sobrem as consequências do protesto.

“A situação pode ficar muito ruim se as interdições das rodovias sem prolongarem. O material de construção, que é uma carga de alto custo e que os empresários não fazem um estoque muito grande, já está em falta em alguns lugares. O que preocupa são os  hortifrutigranjeiros, como ovos, verduras e frutas. Estão diminuindo. Alguns conseguem chegar ao Estado, mas já está afetando o mercado”, explicou o presidente.

A Justiça determinou a liberação das rodovias federais em 11 estados, até sexta-feira, 27. Só que, ainda sim, caminhoneiros mantinham bloqueios no Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O movimento teve início no último dia 18.

Jurilande Aragão é mais comedido e explicou que não há motivos para a população entrar em pânico. Ele deu orientações sobre uma possibilidade de driblar a crise. “No caso dos alimentos não perecíveis, é possível aumentar o consumo de frutas e alimentos da região. Aqueles que são produzidos no próprio Estado”, ressalta. (FOTO: DIVULGAÇÃO)

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