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Deputado questiona decisão de juíza sobre proibição de revistas íntimas em presídios

Deputado acredita que a revista feminina é importante

O deputado Heitor Júnior (PDT) questionou na sessão desta quarta-feira, 25, a decisão tomada pela juíza da Vara de Execuções Penais, Luana Campos, que proíbe revistas íntimas em presídios acreanos. A portaria tem como objetivo garantir a dignidade da pessoa humana, fundamentada na Constituição Federal.

Para o deputado a medida é preocupante uma vez que mesmo com as revistas íntimas drogas e aparelhos celulares chegam às mãos dos presos. “Se com as revistas íntimas os detentos têm acesso a celulares e drogas, imaginem sem a realização da revista o que não vai acontecer”, afirmou.

De acordo com Heitor Júnior, os agentes penitenciários são a favor do retorno da revista nos presídios. Ele informou que o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap), Adriano Marques, afirmou que a decisão de proibir a revista íntima colocará em perigo os servidores e os visitantes, além de contribuir para o aumento dos crimes cometidos dentro das unidades prisionais.

“Os agentes entraram com um processo para derrubar a portaria. Segundo eles, as medidas adotadas para buscar drogas e telefones pelo corpo dos visitantes podem ser consideradas humilhantes, mas seriam o único modo de garantir a redução do tráfico e a entrada de celulares nos presídios”, destacou.

O deputado disse ainda que para acabar com a revista seria necessário que os agentes fizessem a utilização de aparelhos como o scanner corporal, detectores de metal apropriados e bloqueadores de telefone.

“Essas são as reivindicações dos próprios agentes, eles disseram que os aparelhos que são disponibilizados para eles não conseguem detectar aparelhos dentro do corpo, o que deixa todo o sistema vulnerável”, complementou. (Texto e foto: Agência Aleac)

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