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Prefeitos se organizam para entregar planos de reestruturação da cidade

Após confirmação do governo federal sobre liberação de recursos para auxiliar na reconstrução das cidades atingidas com cheia do Rio Acre, a prefeitura dos municípios de Brasiléia, Assis Brasil, Epitaciolândia, Xapuri, Tarauacá, Porto Acre e Rio Branco, elaboram um projeto de restauração das áreas destruídas com a alagação.

A presidente Dilma Rousseff (PT), destinou quase R$ 1,3 milhões para Brasiléia e cerca de 4,6 milhões para os demais municípios do Alto Acre e a capital acreana para ações de emergência de Defesa Civil, garantiu que os recursos destinados neste momento serão ampliados de acordo com os planejamentos e necessidade apresentados por cada gestão municipal.

O prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes, ressaltou que o município vai precisar de muita ajuda do governo Federal para se reestruturar. Um dos pontos principais nas reivindicações do líder político refere-se à garantia de moradias a população que vive em áreas de risco.

“Precisamos também de um novo centro administrativo e recursos para reformamos nossas ruas, calçadas, praças, sistema de drenagem e esgoto, além de muito investimento no setor da saúde e apoio ao agricultor que também foi bastante afetado e teve prejuízos incalculáveis com essa enchente”, destacou Gomes.

O prefeito de Xapuri, Marcinho Miranda (PMDB) ressalta que a ajuda dos governos estadual e federal representam a união de forças para garantir às pessoas prejudicadas pela enchente melhor assistência por parte do poder público. Ela afirma que o momento é de contabilizar os prejuízos para, na sequencia, colocar em prática um plano de reconstrução da cidade.

“A ajuda do governo estadual e federal é fundamental. Isso demonstra mais uma vez que estamos juntos, unidos em prol de uma causa única, que é o mais importante para o nosso município e para a regional do Alto Acre”, observou o prefeito.

Os demais prefeitos disseram que seus municípios precisam de um estudo específico para crescer de forma a não ser mais afetado pelas águas do Rio Acre todos os anos e pediram ajuda na reestruturação das cidades e apoio na aquisição de moradias para as famílias de áreas de risco eminente.

 

A Gazeta do Acre: