A Estrada da Sobral, nas proximidades da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), foi interditada por manifestantes na manhã desta segunda-feira, 30. Servidores contratados para trabalhar na operação pós-alagação reivindicavam atraso de salários e melhores condições de trabalho.
Esses profissionais foram contratados com o objetivo de recuperar os bairros alagados da Capital, atingidos pela enchente histórica do Rio Acre.
O propósito do manifesto é chamar a atenção das autoridades para a situação de trabalho que eles alegam participar. Além disso, há também atraso no pagamento dos salários.
Em entrevista para um site de notícias local, Leilson de Souza afirma que além do atraso no pagamento, a comida que é oferecida é mal feita.
“Estão devendo todo mundo. Tem gente aqui que tem que honrar com seus compromissos. Colocar comida na mesa, pagar pensão para os filhos. Tem gente devendo aqui e pode ser preso. A comida também é horrível”, explicou o servidor.
Ainda segundo Leilson, a carne que é servida aos trabalhadores é muito mal passada. “A galinha é tão crua que, quando a gente vai comer, ela cacareja”, brincou.
Segundo Kellyton Silva, secretário de Serviços Urbanos, os pagamentos serão realizados até a próxima quinta-feira, 2. “O levantamento do ponto dos funcionários foi fechado hoje. O prazo de pagamento é de até 48 horas após o repasse da secretaria para a empresa terceirizada”, disse.
De acordo com o secretário, não há nada de irregular. “Os pagamentos são feitos dentro do prazo. Precisamos fechar o mês para realizar os pagamentos”, explicou.