O Artista Plástico e Escritor Enilson Amorim lançará dia 11 de abril, às 19 horas, no Sesc do Centro, sua mais nova obra de literatura infantil intitulada “O Canto do Uirapuru”, o literata que já lançou outras obras infantis como Mapinguari a Lenda, Abelardo e o Curupira e Clarinha e o Boto, todos com uma temática enraizada no folclore local, afirma que sempre quis escrever para as crianças. Segundo o autor, a leitura visual unida à escrita sempre foram ferramentas de extremo poder de sedução para atrair a meninada ao hábito da leitura.
Amorim que militou na imprensa acreana no inicio dos anos 90 trabalhando como cartunista e diagramador por mais de 15 anos, além de ter ganhado diversos prêmios na área das artes visuais no Acre e em outros estados do Brasil, diz estar satisfeito pela sua contribuição literária em terras acreanas, e diz que agora passará a divulgar a nossa cultura em outros lugares do país. O brilhantismo do escritor na literatura aconteceu em 2009 quando lançou seu primeiro livro Infantil “Mapinguari a Lenda” obra esta que virou um enorme sucesso entre os pequenos chegando a ser adotada por diversas escolas de Rio Branco e outros municípios.
Mais tarde seu livro do Mapinguari virou o primeiro clássico animado em 2d produzido no Acre, tanto é que seu curta fora selecionado em 2014 pela rigorosa comissão do Sesc Amazônia das Artes para ser exibido em 11 estados brasileiros no mês de maio deste ano. Possuidor de um currículo invejável, este artista plural que não só escreve mais desenha, pinta, produz animações e cria composições infantis, nos falou das novas mídias e seu uso nas metodologias de ensino para estimular as futuras gerações a continuarem a ter o hábito da leitura.
“O estímulo à leitura sempre foi um grande desafio em tempos de avanço tecnológico, visto que a criança desta nova hera, esta ligada ao universo das novas mídias que se não forem bem orientadas sobre o seu uso pelos pais e educadores, levarão as crianças a serem afetadas em toda a sua vida educacional. Para isto, devemos usar os recursos tecnológicos para desenvolvermos jogos educativos, livros sonorizados em formato digital acessível para tabletes, celular e demais materiais de uso diário no universo dos adolescentes e crianças, ou seja, fazer bom uso da tecnologia e transformá-la em uma ferramenta educacional de grande força no processo ensino e aprendizagem, mas para isto acontecer, devemos ter uma participação ativa do Estado que deve ser a mola mestre para alavancar está atitude”, afirmou Amorim ao ser indagado sobre tecnologia e educação. (Assessoria)