* Véspera de feriadão…
* E a cidade vai desacelerando.
* 1º de maio, Dia do Trabalhador.
* E, pela primeira vez, a presidente Dilma não irá se pronunciar na TV sobre a data, como fez desde que se elegeu, em 2011.
* A assessoria da presidência informou que, por uma “decisão coletiva”, ficou acertado que Dilma irá “dialogar” com o povão pelas redes sociais.
* Mais prático.
* E, a contar que o último pronunciamento, no dia 8 de março, foi marcado por panelaços em algumas das principais capitais brasileiras…
* Menos constrangedor também.
* Mas, segundo o ministro da Comunicação Social, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
* Hum. Então tá.
* (E eu sou o Dick Vigarista… Ririri).
* Governador Tião Viana e prefeito Marcus Alexandre participam, na manhã de hoje, da inauguração do Mercado Municipal da Cidade do Povo.
* O primeiro grande empreendimento comercial inaugurado no bairro, fruto de um investimento de R$ 3,5 milhões.
* O espaço será ocupado por feirantes, pensões, açougues e mercantis
* E é de grande importância, já que começa a movimentar a economia do local, além de atender às principais demandas dos moradores.
* A ideia da Cidade do Povo é justamente transformar o bairro numa minicidade, com toda infraestrutura básica para tal.
* Escolas, creches, delegacia, UPA, quadras esportivas e até um centro de gastronomia são contemplados no projeto.
* Com a inauguração do ‘mercadão’, o espaço ganha essa cara mais “urbanizada” e organizada de cidade.
* “O problema é que até a alagação já está chegando por lá”, grita um linguarudo que passou por aqui.
* O povo não perdoa…
* E o pior é que imagens divulgadas, ontem, mostram mesmo algumas partes do terreno alagadas, após a forte chuva da última terça-feira.
* A água seria proveniente do Igarapé Judia.
* E, com isso, voltam as denúncias de que a Cidade do Povo foi construída em terreno de várzea, em cima de parte do aquífero da Capital e, portanto, inapropriado para construção de uma “cidade sustentável”.
* O governo se defende e garante que todos os estudos de impacto ambiental foram devidamente aprovados pelos órgãos responsáveis.
* Ainda assim, é necessário que uma explicação seja dada, diante dos sinais preocupantes de uma futura “alagação”.
* O transbordamento repentino do igarapé atingiu ainda outras 100 famílias nos bairros Santa Inês e Recanto dos Buritis.
* Um dos moradores relatou que a força das águas foi tanta que ele precisou amarrar a casa de palafita numa árvore.
* Muitos perderam tudo o que tinham.
* Sai pra lá, desgraça!