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Deputados debatem problemas na área de Saúde

 A Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, voltou a ser tema de debate no plenário da Aleac, durante sessão ordinária na manhã de terça-feira, 28. A líder do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), deputada Eliane Sinhasique, comentou sobre o vídeo da mulher que deu à luz na recepção da maternidade. Segundo ela, o governo não está conseguindo administrar de forma coerente à área de Saúde.

“Identificar os papeis de cada indivíduo sobre suas funções e a quem devem responder. Os servidores não sabem a quem se reportar? É uma coisa sem gestão, sem administração. Vão adotar medidas depois que o vídeo foi amplamente divulgado”, ressaltou a deputada.

Aproveitando o ensejo, a deputada salientou a demora na conclusão das obras do Pronto Socorro, na Capital. Sinhasique afirma que, devido ao tempo em que está à frente do Acre, a FPA teria todas as possibilidades de oferecer uma melhor qualidade na saúde.

Ela frisou, ainda, a demora na conclusão das obras dos novos hospitais em Rio Branco e interior do Estado. “O PS está há 6 anos em construção, o centro de traumatologia está há três anos para ser concluído, o hospital de Brasileia está com a obra atrasada. São governos não pensa na saúda para daqui a 10 anos”.

O deputado da oposição Gehlen Diniz (PP) também fez críticas a esta área. De acordo com ele, após visita ao Hospital do Câncer do Acre, constatou-se que a unidade está há 5 meses sem oferecer o tratamento de radioterapia aos pacientes. “A solução foi levar os pacientes para uma clínica particular em Porto Velho/RO”, ressaltou Gehlen.

Diniz relatou também que os pacientes são encaminhados a outro Estado sem nenhuma ajuda de custo. “O governo só fornece a passagem e isso não é o suficiente, uma vez que as pessoas não têm condições de se manter no Estado vizinho”, pontuou.

Quanto ao pronunciamento da deputada Eliane Sinhasique, o líder do governo no parlamento estadual, deputado Daniel Zen (PT), afirmou ser grave o fato de uma grávida dar à luz na recepção da maternidade. Porém, atribuiu o fato como normal, haja vista que algumas mulheres acabam por ter o parto antes do tempo.

“Houve um equívoco por parte do acolhimento na hora de fazer a destinação da paciente. Assim que ela ingressou na maternidade, levou 12 minutos para ter o primeiro atendimento. Esperava-se uma dilatação em duas horas, mas aconteceu em 10 minutos. Não quero dizer que o fato não foi grave”, diz Zen.

Em relação às denuncias de Ghelen Diniz, Zen destacou o posicionamento oficial da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), que afirma o serviço de radioterapia do Unacon foi interrompido recentemente.

“A empresa local que dá manutenção nas máquinas não conseguiu importar as peças necessárias, uma vez que o equipamento é argentino. O Estado está negociando diretamente com a Invap, empresa produtora do aparelho. Enquanto isso, os pacientes estão sendo encaminhados por TFD para Porto Velho”, finalizou Zen.

 

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