O Instituto de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac), por meio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio/AC), avaliou os impactos e situações operações das atividades econômicas do comércio em alguns bairros da capital acreana durante a cheia do Rio Acre. Além disso, destacou ainda a expectativa dos empresários para o pleno restabelecimento das atividades comerciais.
De acordo com o levantamento, feito entre os dias 20 e 30 de março, 92% dos empresários do centro da cidade estimam que levaria no máximo 45 dias para a normalidade das atividades. Destes, 38% apostam no estabelecimento total em até 30 dias e, 23%, em 15 dias, a contar a data da pesquisa. 8% não expressa ideia do quanto tempo demoraria.
No bairro 15, os estragos foram significativos por conta da cheia do Rio Acre. Dos empresários pesquisados, 72% não tem ideia de quanto tempo o comércio do centro voltaria a funcionar, e apenas 19% acredita que a administração pública deve recuperar os danos em 60 dias.
Na Baixada da Sobral, 92% dos empresários estima que o tempo máximo – a contar a data do levantamento – seria de 45 dias para a normalidade das atividades. Destes, 38% aposta em um restabelecimento total em até 30 dias e, 23%, em 15 dias. 8% afirma não ter ideia de quanto tempo a localidade voltará a ter o comércio funcionando normalmente.
Já no Bairro 6 de agosto, 83% dos empresários estima, também, o prazo máximo de 45 dias para a normalidade do comércio. Destes, 56% aposta num restabelecimento de 30 dias e, 15%, em 15 dias. 15% não tem ideia do período que levará para o comércio voltar a operar de forma normal.
Ainda de acordo com o levantamento da pesquisa, as perdas foram significativas e os efeitos se estendem até o momento atual. De acordo com o levantamento, foi percebido que a economia ainda não se restabeleceu em sua plenitude.